ESPECIAL UEPG 55 ANOS

23 de novembro de 2023

UEPG tem portas abertas e qualidade reconhecida internacionalmente

Às vésperas de completar 55 anos, a UEPG se consolida como uma Universidade pública, gratuita e de qualidade que valoriza a inclusão e a diversidade.

Cíntia Capri, especial para o Blog do Johnny.

Uma universidade pública, gratuita, com oportunidades para estudantes de todas as classes socioeconômicas. É assim que a Universidade Estadual de Ponta Grossa chega aos quase 55 anos de existência.
Fundada em 1969, a UEPG oferece 39 cursos presenciais de graduação, além de 9 cursos de graduação a distância. São 7.660 alunos espalhados por três campi – dois em Ponta Grossa e um em Telêmaco Borba – e por 50 polos de apoio presencial dos cursos de graduação EAD.

Ione Jovino, pró-reitora de assuntos estudantis, explica a política de cotas da UEPG. | Foto: Fernando Trentim.

PORTAS ABERTAS PARA TODOS – Para ingressar em um curso de graduação da UEPG o candidato precisa prestar vestibular ou passar pelo Processo Seletivo Seriado (PSS) (https://cps.uepg.br/inicio/index.php). Em 2007, foi implantado um sistema de cotas que já passou por várias mudanças. “Cada vez que a Comissão de Acompanhamento e Avaliação da Política de Cotas vê que algum público não está sendo suficientemente incluído ou tem alguma legislação que precisa ser atendida, essa comissão propõe mudanças na política”, explica a professora Ione Jovino, pró-reitora de assuntos estudantis (https://www2.uepg.br/prae/).

COTAS – Atualmente as vagas disponíveis no vestibular e no PSS são distribuídas da seguinte forma:
– 5% das vagas são para candidatos com deficiência.
– 5% para candidatos que se autodeclarem negros.
– 10% para candidatos que se autodeclarem negros vindos de Instituições Públicas de Ensino.
– 40% aos candidatos vindos de Instituições Públicas de Ensino.
– 40% das vagas destinadas à concorrência universal.

Ana Flávia Lino, formanda de medicina, ingressou na UEPG pela política de cotas. | Foto: Fernando Trentim.

HISTÓRIAS DE INCLUSÃO – Aos 28 anos, Ana Flávia Lino está prestes a concluir o curso de Medicina. Nasceu em Maringá, sempre estudou em escola pública e é aluna cotista da UEPG. “As cotas oferecem equidade para as pessoas terem a chance de entrar na universidade. Eu sou a prova disso”, comenta a estudante.
Luís Carlos Bartase também estuda para ser médico. Depois de 7 tentativas, conseguiu ingressar na UEPG. Ele é indígena, de origem Kaingang, sonha em terminar o curso e voltar para a terra indígena Mococa, no município de Ortigueira. “Meu principal objetivo depois que eu me formar, é voltar para minha aldeia e atender o meu povo”. Ele também diz que a UEPG valoriza diversidade e inclusão. “A UEPG abre portas não só para os indígenas. Abre portas para os negros, deficientes e toda a nossa sociedade”, reforça.

Luís Carlos, estudante indígena, sonha em exercer a medicina na aldeia Mococa. | Foto: Fernando Trentim.

RECONHECIMENTO DA QUALIDADE – Na classificação geral do MEC, que avalia ensino, pesquisa e extensão, gestão da instituição, qualidade dos professores e responsabilidade social, a UEPG é nota 4, acima da média das universidades do Brasil.
Além disso, é destaque em diversos rankings nacionais e internacionais. Veja alguns:
– The World University Rankings (https://www.uepg.br/pesquisas-uepg-ranking/).

– Ranking Universitário Folha (https://www.uepg.br/folha-ruf/).

– Ranking de impacto de 2022 da revista internacional Times Higher Education (https://www.uepg.br/ranking-onu/).

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