O empresário havia anunciado interromper as atividades políticas para cuidar da saúde, mas permanece ativo nas redes sociais e no trabalho na direção das Lojas MM. Com 200 lojas em três estados fechadas e o compromisso com 3 mil colabores, Pauliki destoa de muitos grandes empresários e apoia a manutenção do fechamento do comércio e do isolamento social.

O empresário Márcio Pauliki, ex-deputado e presidente estadual do Solidariedade, anunciou no último dia 13, durante lançamento do Plano PG+200, que estaria interrompendo a sua pré-candidatura a Prefeitura por três meses para se dedicar a um tratamento de saúde que exige cuidados especiais (relembre). Mas com 200 lojas em três estados fechadas e o compromisso com 3 mil colabores, Pauliki, mesmo adoecido, tem reunido forças para prestar solidariedade e enfrentar impactos do coronavírus no País.

Ele destoa de muitos grandes empresários que criticam as medidas de combate à pandemia, como o fechamento do comércio e o isolamento social. “Me deem agora o direito de fazer uma discordância leal meus amigos grandes empreendedores do nosso País. E olhe que eu tenho 200 lojas fechadas e três mil famílias que dependem da gente. Esses números de 400 mil infectados e sete mil mortes é se mantivermos o isolamento social por mais algum tempo. Se nesses próximos dez dias nós não fizermos esse sacrifício, que eu sei muito bem que é imenso, aí sim vai haver um estouro de casos aonde serão milhões de infectados e mortes. Esse pensamento errôneo de alguns empresários que defendem que poderíamos abrir já a economia, eu discordo radicalmente. Não é hora!”, defendeu o empresário em vídeo divulgado nas redes sociais hoje, 25, após o polêmico pronunciamento do Presidente Jair Bolsonaro (PSL), que pediu a “volta à normalidade” e o fim do “confinamento em massa” ontem à noite, 24.

Pauliki vem defendendo em suas postagens nas redes sociais que nesse período seja incentivado o consumo dos pequenos comerciantes, afirmando que “as grandes redes e empresas têm alternativas de manter uma receita mínima e capital para suportar esse período”, e ressaltando que as pequenas empresas são responsáveis por 70% dos empregos.

O empresário também cobrou que o governo anuncie medidas que ofereçam segurança aos empreendedores e trabalhadores caso o tempo de quarentena se prolongue acima do esperado para preservação da economia e dos empregos.

“Ficar em casa. Daqui a uma semana vamos os números e podemos ter boas notícias”, concluiu Márcio Pauliki, que reúne doações que serão entregues nos próximos dias aos mais necessitados.