Em entrevista coletiva à imprensa, o coordenador do Gaeco, Leonir Battisti, admitiu que o Ministério Público Estadual ainda investiga o caso e que não há provas de favorecimento ou de benefício aos acusados. Ouça.
Ainda com a investigação em andamento, sem provas de favorecimento pessoal e movido por um conjunto de comportamentos dos acusados, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu ontem, 20, cinco pessoas em uma operação que investiga irregularidades no edital de credenciamento de empresas para o registro de financiamento no Detran do Paraná.
Em entrevista coletiva à imprensa, o coordenador do Gaeco, Leonir Battisti, admitiu que o Ministério Público Estadual ainda investiga o caso e que não há provas de favorecimento ou de benefício aos acusados. Os indícios iniciais e a convicção bastaram aos procuradores e ao juiz da 12ª Vara Criminal de Curitiba para decretar a prisão temporária de cinco pessoas. “O mecanismo é um conjunto. Então se pergunta: Ah, o senhor tem uma gravação ou alguma informação de contato direto com a empresa? A resposta é não”, disse Battisti.
Questionado pelos jornalistas se os acusados obtiveram benefícios ou favorecimentos pessoais, Leonir Battisti declarou que o Gaeco ainda apura os possíveis crimes. “Essas questões nós estamos delineando”. “Isso nós ainda estamos investigando sendo que no momento, por clareza e a verdade, nós não temos nenhuma prova nesse momento de que tenha havido isso (o benefício)”, disse.
E quando perguntado se os acusados receberam propina para favorecer determinada empresa na licitação que está sendo investigada, Battisti afirmou: “Isto é o que eu disse que eu não posso afirmar, nós não temos quais foram os benefícios ou se não tiveram benefícios ou ainda se fizeram isso meramente pra com o intuito de amizade”. (Com Informações do Contraponto)