30 de setembro de 2024

Em mais uma condenação, juiz eleitoral afirma que Marcelo Rangel “despreza a verdade”

Candidato a prefeito pelo PSD é condenado a mais um direito de resposta da prefeita e candidata a reeleição Elizabeth Schmidt por veicular propaganda eleitoral com fake news em seu horário na televisão.

A prefeita e candidata a reeleição, Elizabeth Schmidt (União) mais uma vez ocupa o espaço do horário eleitoral na televisão do candidato a prefeito Marcelo Rangel (PSD), com um direito de resposta.

Desta vez Marcelo Rangel foi condenado pela Justiça Eleitoral por veicular propaganda eleitoral com fake news e manipular vídeo de uma entrevista com Elizabeth, com falas descontextualizadas, procurando desinformar a população e causar estado de ânimo junto ao eleitorado.

Na entrevista, Elizabeth defende os investimentos na área da saúde na atenção básica, que é de responsabilidade do Município, e fala das parcerias para investimentos nos atendimentos de média e alta complexidade que são de responsabilidade do Governo do Estado. Somente uma fala da prefeita respondendo que a cidade não voltará a ter um hospital municipal foi utilizada.

A frase no vídeo de Rangel “comemorar a economia da Prefeitura as custas das lágrimas do povo é cruel” também foi alvo de questionamento e da decisão do juiz eleitoral. “A crítica e o debate de ideias não devem ser confundidos com a prática de uma conduta que consiste na distorção ou manipulação de fatos, a qual não deve ser tolerada, especialmente, no que versa ao exercício da democracia”, pondera o juiz Antônio Acir Harycyna, titular da 139ª Zona Eleitoral, ressaltando que a propaganda de Marcelo Rangel “se apresenta distorcida e gravemente descontextualizada, extrapolando os limites da liberdade de expressão, visto que apta a incutir informação falsa e incompleta no eleitorado e promover percepção diversa daquela que ocorreria se o eleitor assistisse a reportagem na íntegra”.

O juiz Antônio Acir Harycyna conclui que Marcelo Rangel atua “com desprezo pela verdade, beirando à má-fé”.

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