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No rádio hoje, 22, o ex-prefeito Marcelo Rangel, secretário de Estado de Inovação e pré-candidato a prefeito, prometeu se eleito, reabrir o Hospital Municipal Amadeu Puppi (Pronto Socorro) e o Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira (PAI – Pronto Atendimento Infantil).
Com as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) lotadas devido a epidemia de dengue, o ex-prefeito Marcelo Rangel (PSD), secretário de Estado de Inovação e pré-candidato a prefeito, prometeu no rádio hoje, 22, se eleito, reabrir o Hospital Municipal Amadeu Puppi (Pronto Socorro) e o Hospital da Criança Prefeito João Vargas de Oliveira (PAI – Pronto Atendimento Infantil), ambos cedidos à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) no governo da prefeita Elizabeth Schmidt (União), sua sucessora, com quem rompeu recentemente.
“Doeu muito no meu coração o fechamento do PAI. Entrei na vida pública por causa do PAI. Trabalhei para que Ponta Grossa tivesse um Pronto Atendimento Infantil 24 horas e dei o nome de PAI. Quando eu me tornei prefeito, disse que essa seria a prioridade número um, o atendimento à criança”, lembrou Rangel, criticando o seu fechamento.
“No momento em que se fecha o PAI, da noite para o dia, eu vi mães com crianças fazendo um protesto pacífico, mas com as crianças chorando na frente do PAI. Aquilo me cortou o coração. O que a gente espera uma coisa, vem outra. Eu tive um descontentamento muito grande. Certamente o maior descontentamento da vida pública que eu tive ao longo desses últimos anos”, disse o ex-prefeito.
Para em seguida prometer a reabertura das duas unidades. “Se um dia tiver a oportunidade, gostaria de trazer novamente o PAI – Pronto Atendimento Infantil imediatamente, o que já funcionava não pode ser fechado. Nem o PAI e nem o Pronto Socorro”, defendeu.
CRÍTICAS – A vereadora Joce Canto (PP), também pré-candidata a prefeita, fez críticas a Rangel na tribuna da Câmara Municipal. Joce lembrou que Marcelo e Elizabeth eram que nem “casca de bala e não se desgrudavam” e questionou porque somente agora ele se posicionou contra o fechamento das unidades de saúde. “Dois anos do fechamento do Hospital Municipal e ele não se pronunciou em relação a isso. Agora quer se desgrudar da prefeita Elizabeth Schmidt, a sua casca de bala. Mas quando ele precisava se posicionar e dizer que era contrário ao fechamento do Pronto Socorro, quando ele prefeito não deu manutenção, ele não se posicionou”, criticou a vereadora, afirmando que a lotação das UPAs se deve ao fechamento do Hospital Municipal.