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Picuinhas, rachas, cargos, vantagens, pautam a discussão entre os parlamentares. Enquanto isso, debates importantes como o novo contrato do transporte coletivo, cujo atual encerra em junho, a revisão da Planta Genéricas de Valores, entre outros, que deveriam estar sendo feitos pelos vereadores, não estão na pauta de discussões.
A Câmara Municipal de Ponta Grossa está dividida e os seus parlamentares estão alheios aos interesses da população princesina. Picuinhas, rachas, cargos, vantagens, pautam a discussão entre os vereadores.
A eleição da Mesa Executiva gerou um racha entre o atual presidente, Filipe Chociai e o seu antecessor e vice-presidente, Daniel Milla (ambos do PSD), por conta da divisão de cargos da estrutura administrativa e política da Casa.
Enquanto um grupo cerca Chociai, outros descontentes esperam o retorno de Milla da Itália hoje, 14, para se articular para a disputa das comissões internas do Legislativo, que acontece amanhã, 15, com o retorno dos trabalhos legislativos.
Ambos, Chociai e Milla possuem influência no governo municipal, tendo indicado secretários e cargos comissionados. A Milla, a prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) prometeu a liderança do Governo, que era ocupada por Chociai.
Caso os dois não entrem em um acordo, os ânimos na Câmara Municipal prometem esquentar e complicar ainda mais a conturbada relação entre o Executivo e o Legislativo. Merda para todos os lados devem voar pelo ventilador.
Milla acusa Chociai de traição após a sua eleição. Chociai chegou a contratar o ex-comandante da Polícia Militar, Edmauro Assunção, para a sua segurança e do Legislativo, o que foi visto pelos vereadores como uma demonstração de medo e intimidação por parte do jovem presidente.
Filipe Chociai, 25 anos, é o segundo vereador mais jovem a assumir a presidência da Câmara Municipal. O primeiro foi o deputado federal Aliel Machado (PV), aos 23 anos em 2013. A falta de maturidade de Chociai é compensada pelo zelo do pai, José Elizeu Chociai, um experiente articulador político atualmente diretor de Administração e Finanças da ParanaCidade.
Enquanto isso, debates importantes como o novo contrato do transporte coletivo, cujo atual encerra em junho, a revisão da Planta Genéricas de Valores (PGV), entre outros, que deveriam estar sendo feitos pelos vereadores, não estão na pauta de discussões.