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As oitivas das testemunhas estão marcadas para a próxima terça-feira, 29, e no dia 06 de julho.
O vereador Walter José de Souza – “Valtão” (PRTB) sugeriu a mudança de local da implantação da nova Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), anunciada pela Prefeitura para a região central de Ponta Grossa. Para o vereador, o imóvel escolhido para abrigar a unidade pode causar prejuízo para o próprio atendimento, além de problemas com o trânsito na região.
A nova UPA será implantada no imóvel da antiga Maternidade Santana, localizada na Rua Paula Xavier. O imóvel pertence ao governo do Estado, mas acabou cedido ao poder municipal para a construção da unidade. O vereador teme, no entanto, que o acesso ao local seja prejudicado por conta da falta de estacionamento e do tráfego elevado de veículos nas ruas próximas, principalmente em horário de pico.
“O imóvel não tem a estrutura necessária para uma unidade de atendimento de saúde com um fluxo alto de pessoas, que entram e saem a todo tempo. É só pegarmos como base a UPA do Santa Paula, com um estacionamento que chega a ficar lotado em muitas oportunidades. Como as pessoas vão fazer o acesso rápido ao local? São poucas vagas de estacionamento na região, que ainda competem com as empresas e comércios próximos”, conta.
Valtão deixa claro que não é contra a construção de uma unidade para tratar a saúde da população, mas o local escolhido precisa ser pensado com mais calma. “Não é porque a Prefeitura tem um imóvel disponível que ele deve ser construído por lá sem que haja um estudo em relação ao assunto. Precisamos entender os impactos que uma unidade com o fluxo elevado de pessoas deve trazer para aquela região, que já é bastante movimentada durante o dia todo, praticamente”, explica.
O vereador sugere que a Prefeitura analise outros espaços para a construção. “É importante ter uma UPA no Centro, sem dúvidas. Mas precisamos levar o atendimento para todos os cantos da cidade. Muito perto do imóvel escolhido já está o Pronto Socorro Municipal, que pode acolher algumas demandas da região. É preciso repensar se ali é, definitivamente, o lugar mais indicado”, afirma. (Com assessoria)