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A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) estuda a oferta de três cursos tecnólogos em Ortigueira: Gestão em Saúde Pública, Tecnologia da Informação e Edificações. Os tecnólogos são cursos de graduação, de nível superior, voltados para a formação profissional rápida (2 anos e meio).
A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) estuda a oferta de três cursos tecnólogos em Ortigueira: Gestão em Saúde Pública, Tecnologia da Informação e Edificações. Eles serão disponibilizados a distância, no polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), a partir de uma parceria entre UEPG, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti-PR) e Prefeitura de Ortigueira. A ideia está em tramitação interna e comissões ainda vão definir o conteúdo e número de vagas.
Os tecnólogos são cursos de graduação, de nível superior, voltados para a formação profissional rápida (2 anos e meio). Com uma grade curricular mais voltada às disciplinas técnicas e práticas, esses cursos oferecem uma resposta rápida às demandas do mercado de trabalho.
O reitor em exercício da UEPG, Ivo Mottin Demiate, explica que a iniciativa partiu de uma demanda do Município. “Houve manifestação por parte de Ortigueira da necessidade de cursos em áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social dos seus habitantes. A UEPG fará os encaminhamentos necessários para a proposição dos projetos de cursos, com a discussão entre os envolvidos no âmbito institucional e os departamentos de ensino para que sejam viabilizadas as ofertas durante este ano”, afirmou.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Bona, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento regional. Segundo ele, oferecer cursos fora de sede faz parte das orientações do Governo do Paraná para as universidades estaduais. “Essa oferta permite diversificar oportunidades de formação superior em regiões que ainda não contam com a atuação de instituições de ensino superior público, em áreas de demandas de profissionais que são extremamente importantes, sintonizadas com as demandas de desenvolvimento regional”, completou.
“Queremos preparar mão de obra para o mercado de trabalho em áreas que identificamos como deficitárias e a partir das vocações que o Município tem”, explicou o secretário de governo de Ortigueira, Álvaro Mattos. A cidade tem uma planta da Klabin, uma das maiores empresas do País.
A gestão da cidade de 26 mil habitantes projeta, a partir desses cursos, a construção de um hospital. Além disso, o Município enxerga num horizonte próximo a alta demanda por profissionais de Tecnologia da Informação. (Com AEN)