Divulgação
Mais de 100 cavaleiros seguiram pela Rua Romário Martins, Rua Dr. Jorge Xavier da Silva (antiga Rua das Tropas), e Cipriano Marques até o museu
Após quatro anos em obras de restauração, o Museu do Tropeiro foi reinaugurado no último sábado, 10, com uma Tropeada Comemorativa pelas ruas de Castro. Saindo do 5º Esquadrão de Cavalaria Blindado, uma charrete com a imagem de Nossa Senhora de Sant’Ana, padroeira da cidade, seguida por personagens caracterizados como tropeiro, sinhara e sinhazinha, e mais de 100 cavaleiros seguiram pela Rua Romário Martins, Rua Dr. Jorge Xavier da Silva (antiga Rua das Tropas), e Cipriano Marques até o museu onde aconteceu a solenidade de reabertura com pronunciamento de autoridades, declamação de trova e poema. Os 40 anos do museu também foram comemorados com parabéns cantado pelos presentes e um bolo com quatro metros de comprimento servido aos presentes.
A diretora do Museu, Amélia Podolan Flügel, destacou que foi uma grande festa, com a participação da população e que marca a entrega da sede do museu para os castrenses. “O museu é uma referência cultural da cidade e as pessoas sentiam falta de fazer a visitação no prédio que agora, restaurado, retorna para a comunidade”, disse.
O diretor de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura da Prefeitura Municipal de Castro, Augusto Beck, disse que a preservação de espaços como o museu é muito importante para toda a população. “É um espaço que proporciona conhecimento e fortalece nossa identidade cultural”, ressalta.
O prefeito Moacyr Fadel Junior (PMDB) ressaltou que o Museu do Tropeiro é um dos mais importantes do Brasil e recebe visitantes de vários países que buscam conhecer um pouco mais sobre o tropeirismo. “Sabemos da importância do museu que foi o primeiro do Brasil a contar a história do tropeirismo, que deu origem à nossa cidade e várias outras da região. É referência para estudantes e pesquisadores. O Museu do Tropeiro é um orgulho para todos nós castrenses”, finalizou.
MUSEU – Idealizado pela professora Judith Carneiro de Mello e inaugurado em 21 de janeiro de 1977, na gestão do prefeito Lauro Lopes, o Museu do Tropeiro de Castro foi o primeiro do país fundado com o objetivo de resgatar e preservar a história do Tropeirismo.
O acervo conta com 2500 peças, todas autênticas, entre apetrechos de montaria, vestimentas e móveis, dividido em duas exposições temáticas: Tropeirismo, com ênfase no trabalho e nas viagens do tropeiro, que mostra a indumentária, canastras e bruacas (bolsas de couro para carregar mercadorias), e a exposição Casa de Sinhara que retrata o cotidiano familiar e doméstico da região no século XIX e XX, com móveis, louças e utensílios domésticos.
Recentemente foi executado projeto de documentação do acervo, onde todas as peças foram catalogadas de acordo com as suas características e o contexto em que eram utilizadas e tombado como patrimônio público do município de Castro.
A exposição ‘Tropeirismo’ está novamente sediada Museu do Tropeiro, na Praça Sant’Ana do Iapó, atrás da Igreja Matriz, e a exposição ‘Casa de Sinhara’ pode ser visitada na Casa de Mariinha, na Praça Sant’Ana do Iapó, 51.
As comemorações pela reabertura do Museu do Tropeiro foram organizadas pela Prefeitura Municipal de Castro com apoio do 5º Esquadrão de Cavalaria Blindado e da Polícia Militar do Paraná. (Com assessoria)