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O pedido, segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa, se justifica pela exposição desses trabalhadores neste momento.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa protocolou hoje, 31, pedido para que o prefeito Marcelo Rangel (PSDB) autorize de forma imediata o pagamento de Adicional de Insalubridade em grau máximo (40%) a todos os servidores que estão na chamada “linha de frente”, independente do cargo ou Secretaria em que estão lotados, no combate ao coronavírus.
O pedido se justifica pela exposição desses trabalhadores neste momento. Alguns municípios já iniciaram este pagamento aos servidores que estão em contato com pacientes ou usuários de outros serviços, que estão expostos a um grande risco de contaminação em virtude das atividades que não podem cessar neste momento, como por exemplo, trabalhadores do Serviço Funerário e da Assistência Social.
O Sindicato sugeriu ainda, que os pagamentos sejam realizados a esses trabalhadores a partir de relação elaborada pelas chefias imediatas, ou pelo Recursos Humanos (RH), no caso dos hospitais, ou outro setor que tenha RH próprio. “Assim, o pagamento ocorreria de forma mais rápida, pois se houver a necessidade de processos individuais, entendemos que a resposta será muito mais demorada, já que estamos falando de um número grande de trabalhadores”, destaca o presidente do Sindicato, Roberto Ferensovicz.
O pagamento do adicional de 40% havia sido anunciado, no entanto não ficou definido para quais servidores e nem a forma de pedido. Havia uma informação de que os pedidos deveriam ser realizados individualmente pelos servidores da saúde.
A preocupação do Sindicato é que essa forma de encaminhamento se tornaria lenta e levaria a um acúmulo de pedidos ao Departamento de Segurança do Trabalho, que neste momento está também envolvido no treinamento dos servidores com relação a utilização dos EPIs e outras atividades relacionadas ao COVID-19.
“Nosso pedido visa, primeiramente, atender a todos os servidores envolvidos neste momento de enfrentamento ao coronavírus e, principalmente, para que haja uma agilidade no processo e dessa forma o pagamento seja efetuado junto com o salário no final de abril”, comenta Roberto. (Com assessoria)