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Palestra foi ministrada pesquisadora tributária e contábil Lúcia Young
O Núcleo ACIPG Jovem realizou na última terça-feira, 13, uma Mesa Redonda para discutir as novidades e desafios do Simples Nacional (Lei Complementar 123) e o que impacta nas empresas que faturam até R$ 4,8 milhão anualmente. O evento que aconteceu ACIPG contou com a palestra de Lucia Young, como também de especialistas na área em Ponta Grossa para debaterem o tema.
De acordo com o presidente do ACIPG Jovem, João Bulek, parece que o Simples Nacional deixou de ser realmente tão simples. Ele comenta que muita gente ainda está em dúvida sobre o que muda e o que não muda. “Em resumo todos os anexos irão sofrer alterações e algumas atividades dependem da folha de pagamento para o cálculo” explica.
Lúcia Young é contadora, advogada, autora de livros tributários e contábeis, professora e palestrante renomada na área Fiscal e Tributária. Segundo ela, as mudanças fazem que o trabalho deixe de ser meramente mecânico e que tenha que se pensar mais, planejar mais para saber se vale a pena continuar no Simples. “Foi abordado limite de faturamento, o conceito do que é receita, enfatizei regras sobre salão de cabelereiro que funciona de uma maneira singular, sobre o anjo investidor, sobre os anexos, as faixas destes anexos e do chamado fator R. A dinâmica ainda é muito grande e os contadores ainda estão com dificuldades”, salienta Lúcia.
O debatedor no evento e diretor de Serviços da ACIPG, Juliano Kobellache, parabeniza a ACIPG Jovem pela iniciativa, tanto pelo tema escolhido que é bem atual, como também pela palestrante que é uma referência nacional em tributação. “Certamente todos os presentes tiveram condições de se atualizarem para as mudanças com uma profissional de altíssimo gabarito”, disse Kobellache.
Além de Kobellache, outros especialistas tributários e contábeis ponta-grossenses discutiram o assunto como, Henrique Prestes e Ricieri Calixto, tendo como moderado o presidente do ACIPG Jovem, João Bulek.
SIMPLES NACIONAL – O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado que contempla empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões – limite que será de R$ 4,8 milhões em 2018. Ele foi lançado no dia 30 de junho de 2007 para descomplicar a vida dos micro e pequenos empresários. (Com assessoria)