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O Prêmio é previsto em lei municipal e deveria ter sido pago aos servidores na folha do mês passado. Uma consulta junto aos servidores está sendo contabilizada pelo Sindicato e vai decidir pela paralisação ou uma ação na Justiça para cobrar o pagamento e denunciar a utilização indevida do recurso.
Os servidores das Unidades Básicas Estratégia Saúde da Família (UBESF) ameaçam cruzar os braços nesta quarta-feira, 11, por uma hora, das 8 às 9 horas, na abertura dos trabalhos, caso a Prefeitura de Ponta Grossa não realize o pagamento do Prêmio PMAQ (Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica).
O Prêmio é previsto em lei municipal e deveria ter sido pago aos servidores na folha do mês passado. “É um valor pago a cada seis meses. Uma conquista dos trabalhadores das Unidades ESF cadastrados no programa do governo federal”, explica o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ), Roberto Ferensovicz.
De acordo com o presidente do SindServ, cinquenta por cento do valor repassado do programa pelo Ministério da Saúde para o Município, deve ser dividido entre os servidores por metas atingidas e avaliação por faltas.
Em assembleia na última quarta-feira, 04, os servidores deram o prazo para a Prefeitura efetuar o pagamento até amanhã, 10. Uma consulta junto aos servidores está sendo contabilizada pelo SindServ e vai decidir pela paralisação ou uma ação na Justiça para cobrar o pagamento e denunciar a utilização indevida do recurso.
Segundo o SindServ, ainda na quarta-feira, 04, a presidente da Fundação Municipal de Saúde, Angela Pompeu, informou que o pagamento deverá ser realizado até a próxima sexta-feira, 13. “A informação é de que haviam muitas divergências de nomes e valores a serem pagos”, disse Ferensovicz.