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O objetivo é reduzir os índices de feminicídio na cidade. De acordo com a secretária da pasta, Ana Carolina Barros, está sendo desenvolvido um trabalho de escuta, reflexão e informação junto aos agressores no âmbito intrafamiliar.
A Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social, em parceria com o Poder Judiciário e Ministério Público de Castro, iniciou um projeto de prevenção à reincidência e enfrentamento da violência doméstica. O objetivo é reduzir os índices do crime na cidade.
As ações focam no autor da agressão contra a mulher, que após ser sentenciado pelo Judiciário, é encaminhado para o trabalho socioeducativo a partir do atendimento no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) que faz o cadastro, avaliação e encaminhamento para os órgãos públicos.
O agressor deverá participar de oito encontros quinzenais no Centro da Juventude, onde será desenvolvido um trabalho intersetorial que visa contribuir para o rompimento dos padrões violadores do direito no interior da família, refletir sobre os valores e cultura da paz, assim como fortalecer a função protetiva das famílias, entre outros.
“Estamos desenvolvendo trabalho de escuta, reflexão e informação junto aos agressores no âmbito intrafamiliar, e sobre a cultura social histórica da violência contra a mulher na sociedade brasileira”, explicou a secretária municipal da Família e Desenvolvimento Social, Ana Carolina Barros.
NÚMEROS – Em 2018, os CREAS Neuza Aparecida Freitas e Aconchego registraram 199 atendimentos a mulheres vítimas de violência doméstica. Neste ano, até metade do mês de fevereiro, houveram 39 assistências e o setor de Segurança Pública registrou dois feminicídios e um terceiro caso de suspeita do crime.
Ana Carolina destaca que além do apoio à vítima, é necessário realizar um trabalho de reeducação junto ao agressor para que haja a conscientização da necessidade de mudança do comportamento, mostrando que a violência não pode ser banalizada. “É necessário tratar o agressor para prevenir a reincidência de novas agressões, além de refletir sobre alternativas à violência para a resolução de problemas familiares”, apontou a secretária. (Com assessoria)