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O deputado disse, durante a audiência pública da Frente Parlamentar sobre o Pedágio em Jacarezinho, que o Estado pode criar uma empresa de economia mista, nos moldes da Copel e da Sanepar, ou mesmo utilizar uma autarquia, como o DER, para gerir um fundo rodoviário alimentado pelas tarifas cobradas nas praças de pedágio.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou hoje, 20, que o Estado tem condições de administrar diretamente as rodovias pedagiadas e garantir assim tarifas efetivamente baixas que não impactem negativamente no bolso dos paranaenses.
Romanelli disse, durante a audiência pública da Frente Parlamentar sobre o Pedágio em Jacarezinho, que o Estado pode criar uma empresa de economia mista, nos moldes da Copel e da Sanepar, ou mesmo utilizar uma autarquia, como o DER, para gerir um fundo rodoviário alimentado pelas tarifas cobradas nas praças de pedágio.
TARIFA ÚNICA – Cálculos realizados por técnicos do Estado e entregues ao parlamentar apontaram que é possível fazer a manutenção de todos os 2.500 quilômetros do Anel de Integração cobrando uma tarifa única de R$ 3,50 para veículos e R$ 2,90 por eixo de caminhão.
“A receita prevista é de R$ 750 milhões por ano, o que permite manter as estradas em perfeitas condições. Recursos para a manutenção, sem novos investimentos”, explicou. No ano passado, o faturamento das concessionárias alcançou R$ 2 bilhões.
PARÂMETRO – O deputado frisou que os cálculos servem de parâmetro para apontar que as concessionárias hoje arrecadam muito e investem pouco e também para reforçar a necessidade de rejeitar o modelo híbrido desenhado pelo governo federal.
“Não podemos errar de novo. O modelo de concessão é atrasado, é um modelo cartorial. A empresa ganha a concessão, se protege em um contrato leonino, investe pouco e fica mais de duas décadas anos explorando os usuários”. (Com assessoria)