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Na pauta do funcionalismo público, o PSOL defende a valorização profissional e corte de 60% dos cargos comissionados.
O candidato à prefeito do PSOL em Ponta Grossa, Professor Gadini, defende a valorização e o “respeito aos servidores públicos” como uma das propostas centrais da gestão municipal. Em entrevista realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SINDSERV), na última segunda-feira, 30, Gadini defendeu cortar 60% dos cargos comissionados e alertou sobre o ataque que a reforma administrativa (PEC 32/2020), proposta por Bolsonaro, representa para as cidades.
Professor Gadini defende valorização dos servidores públicos e alerta dos ataques da PEC 32/2020 que impactam diretamente a população mais carente das cidades.
Segundo Gadini, combater a reforma administrativa “não é apenas pensar na sobrevivência de servidores públicos, que representam cerca de 8,5 mil trabalhadores e trabalhadoras em Ponta Grossa. O desmonte dos serviços públicos impacta diretamente no cotidiano das cidades, sobretudo na vida dos pobres. Essa PEC não é reforma, é desmonte do SUS que atende cerca de 80% da população em nossa cidade. A PEC é, portanto, um duro ataque aos direitos fundamentais”, denuncia o candidato.
O Professor reforça que o PSOL tem por princípio não desmontar serviços públicos e desafia os demais candidatos ao afirmar que a lógica da gestão pública é da dignidade e qualidade de vida das pessoas, não dos lucros.
Caso eleito, Professor Gadini não vai privatizar serviços públicos e os eventuais contratos que precisam ser respeitados serão devidamente fiscalizados.
Sobre os cargos comissionados a proposta é cortar de 60% do quadro. Segundo levantamento do PSOL entre as cidades médias do Paraná Ponta Grossa tem o maior número de contratados nesse esquema.
“O SUS atende, por exemplo, cerca de 80% da população e isso precisa ser defendido e ampliado”, ressalta o candidato. (Com assessoria)