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De olho no futuro dos jovens paranaenses, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte oferecerá essas duas disciplinas em projetos-piloto. Depois iniciativa será ampliada para toda a rede.
A partir de 2020, a rede estadual de ensino do Paraná terá novidade: aulas de empreendedorismo e de educação financeira. A inclusão das duas disciplinas na matriz curricular tem como objetivo desenvolver nos jovens noções de protagonismo e autonomia, habilidades cada vez mais exigidas no mundo contemporâneo.
Para o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, proporcionar aos estudantes acesso a conceitos básicos de economia e finanças, bem como de cooperativismo, trabalho em equipe e ética profissional, é fundamental, uma vez que auxilia no desenvolvimento dos estudantes enquanto cidadãos de direito.
“O Governo tem o olhar no futuro, e a educação empreendedora e financeira garante maior autonomia lá na frente, para tomar decisões, para desenvolver um bom trabalho em qualquer área, para administrar melhor o dinheiro. Esses são conhecimentos fundamentais para qualquer trabalhador ou empreendedor, que refletem no seu crescimento pessoal e profissional”, explica Feder.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA – A implementação da disciplina se dará por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte e o Banco Central. No projeto-piloto, a disciplina será incluída no currículo do Ensino Fundamental da rede estadual e promoverá a aprendizagem do uso consciente do crédito, a redução da inadimplência, a diminuição do endividamento excessivo dos cidadãos, a formação de poupança, entre outros temas.
A ideia é que a abordagem em relação à Educação Financeira se dê de forma transversal, integrando a temática, até então inédita na Educação Básica brasileira, ao processo de ensino e aprendizagem de Matemática e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
EMPREENDEDORISMO – Já a disciplina de empreendedorismo, que tem carga horária de duas horas semanais, será ministrada a alunos do 6º ao 9º ano de instituições de Ensino Fundamental Integral, que já possuem carga horária ampliada, contemplando, num primeiro momento, estudantes de 47 escolas.
A emenda prevê educação empreendedora, ética profissional, trabalho em equipe e cooperativismo, característica marcante do Estado. Com carga horária de duas horas semanais, a matéria buscará desenvolver nos jovens as noções de protagonismo e autonomia. (Com AEN)