18 de janeiro de 2019

Ratinho Junior irá estruturar Segurança do Estado com tecnologia e novos programas

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Executivo Estadual se instala na cidade dos Campos Gerais nos dias 23 e 24. O governador Carlos Massa Ratinho Junior, o vice-governador Darci Piana, secretários de Estado e diretores de empresas e autarquias despacharão do Centro de Eventos do Município.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) disse hoje, 18, durante entrevista à imprensa, que vai estruturar a segurança pública do Paraná com maior presença de policiais e integração das polícias. “Segurança pública se faz de duas maneiras: com presença física e tecnologia. Vamos aliar as duas”, afirmou o governador.

Ratinho Jr. confirmou a implantação da Cidade da Polícia, proposta feita por ele durante a campanha eleitoral, que integrará em um mesmo local a cúpula da segurança estadual, federal e municipal. O objetivo é aproximar todas as corporações, que manterão sua atuação, mas terão a facilidade de desenvolver estratégias conjuntas.

Ele informou, ainda, que técnicos do Exército na área de inteligência treinarão equipes de segurança do Paraná.

ESCOLA – O governador anunciou, para fevereiro, o início do programa Escola Segura, que terá policiais da reserva na porta de escolas públicas para garantir a segurança de alunos, pais e professores.

A inspiração vem de um projeto semelhante adotado na década de 90 em Portugal, segundo ele, com ótimos resultados. “Essa medida também deve reduzir a evasão escolar, porque muitos jovens não vão à escola por causa da insegurança no entorno”, apontou Ratinho Jr.

PRESÍDIOS – Outro desafio que está na pauta do governo é a questão penitenciária. Ratinho Jr. lembrou que hoje cerca de 10 mil presos estão alojados provisoriamente em delegacias do Paraná por falta de vagas em presídios. “Um problema comum em todo país”, lamentou ele. O governador explicou que, além da necessidade de investimentos, é preciso repensar todo o sistema prisional brasileiro, que descreveu como ultrapassado e mal gerido.

Ratinho Jr. citou problemas de estrutura, da mistura de presos com diferentes graus de crime e do custo acima da média mundial. “Hoje o preso custa no Brasil U$ 1,2 mil por mês. No mundo inteiro o valor é de U$ 1 mil. Estamos gerindo mal o dinheiro e tratando de forma quase desumana esses presos que estão vivendo empoleirados nos presídios”, disse.

PARCERIA – O governador defendeu a parceria com a iniciativa privada na área penitenciária. Ele deu como exemplo os Estados Unidos, onde cerca de 50% dos presídios são geridos por empresas privadas, sem tirar a tutela do Estado de comandar e ser responsável pelo preso. (Com AEN)


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