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Ampliar a conectividade no campo e atrair mais inovação aos processos agrícolas estão entre os desafios a serem alcançados para ampliar a competitividade do agronegócio paranaense. Esses foram alguns dos pontos destacados pelo governador durante a abertura ontem, 12, da Digital Agro 2022, uma das principais feiras de tecnologia e inovação do setor no Brasil.
Ampliar a conectividade no campo e atrair mais inovação aos processos agrícolas estão entre os desafios a serem alcançados para ampliar a competitividade do agronegócio paranaense. Esses foram alguns dos pontos destacados pelo governador Ratinho Junior (PSD) durante a abertura ontem, 12, da Digital Agro 2022, uma das principais feiras de tecnologia e inovação do setor no Brasil.
O evento, promovido pela cooperativa Frísia, chega à sua quinta edição e tem como tema “AgroRevolution: do campo à mesa”. O objetivo é preparar a cadeia produtiva de alimentos para as principais transformações que já acontecem no setor e que devem se consolidar no futuro.
“Tivemos avanços estratégicos nos últimos três anos, com o Paraná se tornando área livre de febre aftosa sem vacinação e com o reconhecimento, pela OCDE, como referência mundial de sustentabilidade”, afirmou Ratinho Junior. “O Estado tem qualidade e competitividade de produção, e graças principalmente ao trabalho das cooperativas, amplia cada vez mais a industrialização de alimentos”.
Além dos reconhecimentos internacionais, ações como o avanço da rede de energia trifásica no campo, com o programa Paraná Trifásico, e a melhoria dos ramais logísticos, ajudam a tornar os produtos paranaenses mais competitivos. “O próximo passo, agora, é ampliar a digitalização e a conectividade no campo e fazer com que empresas como as que estão presentes na Digital Agro se tornem cada vez mais acessíveis aos produtores rurais”, salientou.
INOVAÇÃO NO ESTADO – O Governo do Paraná investe na inovação, com destaque para a busca de soluções tecnológicas que facilitem o trabalho no campo. E uma das frentes é a produção de energia sustentável. O programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), do Governo do Estado, apoia a geração distribuída de energia elétrica a partir de fontes renováveis, em especial biomassa e solar, em unidades produtivas rurais paranaenses.
O programa estimula a geração e o uso de energia elétrica própria no agro paranaense, nas modalidades geração distribuída ou circuito fechado. Isso inclui a implantação de sistemas geradores de energias renováveis com energia solar, biogás/biometano, eólica de pequeno porte e micro hidro, além do uso de biometano para a mobilidade e transporte. O objetivo é melhorar a competitividade das cadeias produtivas do Paraná para gerar sustentabilidade, em alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O estímulo às inovações no campo também ganha frente com o Laboratório de Inovação i-Lab Agro, que atende o Sistema Estadual de Agricultura do Paraná (Seagri). A iniciativa é da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, juntamente com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e a Ceasa.
Esta é a primeira experiência de um laboratório de inovação voltado ao tema agro dentro do setor público brasileiro e visa motivar os servidores públicos a implantar ideias que tornem a administração e as práticas mais modernas, particularmente no setor agropecuário do Paraná. A missão fundamental é prospectar inovações, desenvolver soluções digitais que ajudem a aperfeiçoar os serviços, identificar oportunidades e disseminar a cultura da inovação, envolvendo toda a estrutura organizacional.
DIGITAL AGRO – A Digital Agro 2022 segue até amanhã, 14, e vai abordar quatro pontos principais: “Novas tecnologias e biotecnologias”, “Soluções sustentáveis”, “Alimentos do futuro e o futuro dos alimentos” e “Inovação na prática”, apresentando cases de startups e de fundos de investimento. A feira conta com 40 expositores, rodada de investimento, arena de pitch, espaço dedicado a startups, três auditórios internos com mais de 20 horas de conteúdo e uma área externa de demonstração de produtos.
“O objetivo do evento é preparar o produtor rural para as principais transformações e inovações que estão acontecendo no agronegócio, aproximar o produtor rural, os empresários, a pesquisa, as grandes corporações, mostrar tudo que tem de novo e preparar para o que está por vir”, explicou o diretor-presidente da Frísia, Renato Greidanus. (Com assessoria)