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Deputado critica governador por não tomar uma atitude definitiva para o Paraná: “Suspender não significa isentar. Ele vai cobrar depois! E isso não vai resolver a vida do pequeno empreendedor que quer gerar emprego em seu município".
Desde o início de seu primeiro mandato, o deputado estadual Requião Filho (MDB) tem defendido a adoção de medidas firmes para ajudar a economia paranaense, mas tem sido ignorado pela base do Governo. O fim da Substituição Tributária e a isenção de ICMS para pequeno e microempresário têm sido suas bandeiras, amplamente repetidas na Assembleia Legislativa do Paraná.
Por isso, diante do anúncio de suspensão de impostos feito na última sexta-feira, 27, pelo governador Ratinho Junior (PSD), como solução para a crise no Estado, Requião Filho cobrou uma mudança mais drástica no discurso do chefe do Executivo.
“As medidas emergenciais anunciadas apenas suspendem temporariamente as atitudes adotadas em todos os oito anos de Governo Requião no Paraná. As grandes soluções encontradas por eles agora, para resolver a crise emergencial, foram ações que fizeram o Paraná crescer na década passada, antes do atual grupo político chegar ao poder”, criticou.
Para o deputado, a situação atípica pede soluções mais duras, e questiona se tornar essa suspensão temporária seria suficiente. “Suspender não significa isentar. Ele vai cobrar depois! E isso não vai resolver a vida do pequeno empreendedor que quer gerar emprego em seu município. As falas de hoje são muito bonitas, mas mereciam uma continuidade. Até porque, isso já deu certo uma vez, foi nossa política de governo, não um ato heroico e inovador como agora quer fazer parecer”. (Com assessoria)
