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A doação permitirá que a Universidade assuma os serviços hospitalares; amplie atendimentos ambulatoriais; garanta a qualidade e humanização na assistência do pré ao pós-parto; implante o Programa de Residência Multiprofissional; e torne o Hospital uma referência no atendimento materno-infantil na região.
O programa Mais Médicos, do Governo Federal, disponibilizou médicos intercambistas para todo o Brasil. A cidade de Ponta Grossa foi a que mais recebeu os profissionais cubanos, 60 deles permaneceram durante 3 anos na cidade. Ontem, o prefeito Marcelo Rangel (PPS), esteve no Ministério da Saúde, para reforçar a importância dos profissionais nas Unidades Básicas de Saúde e reiterar o pedido da substituição.
A partir do mês de maio, esses profissionais passarão a ser trocados, o contrato com o Ministério da Saúde e com o Governo Cubano prevê este prazo. A substituição é gradativa, não prejudicando o atendimento à população.
Rangel sugeriu algumas mudanças no programa, com o intuito de poder manter por mais tempo os profissionais que permaneceram durante um período na cidade. “Os médicos cubanos foram muito bem recebidos por nossa população, desafogaram um buraco que tínhamos. Eles completaram as Unidades Básicas de Saúde e os Programas Saúde da Família. Os pacientes estão familiarizados com eles, seria interessante trabalharmos com a possibilidade de poder manter eles aqui”, destaca o prefeito.
Ainda em Brasília, Rangel aproveitou a oportunidade para solicitar o apoio na reestruturação do Hospital Municipal da Criança João Vargas de Oliveira, podendo voltar a trabalhar com pacientes de média e alta complexidade.
ENCONTRO – Ainda ontem, em Ponta Grossa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), juntamente com a equipe técnica do Hospital Municipal da Criança, se reuniu com representantes da 3ª Regional da Saúde e do Ministério da Saúde para dar andamento nas iniciativas de reestruturação do Hospital.
A intenção do encontro foi buscar alternativas para a viabilizar a reestruturação. Na reunião, foram realizados encaminhamentos em relação aos projetos para levantamento de custos e também para avaliar de que forma serão repassados os recursos para o município para a aquisição de equipamentos e o credenciamento das unidades que serão implantadas. “A Secretaria de Estado da Saúde vê a reestruturação com bons olhos, mas é necessário pensar em tudo, desde os equipamentos até funcionamento do hospital clínico e cirúrgico”, destaca a diretora da 3ª Regional da Saúde, Scheila Mainardes.
Ainda durante a reunião, foi estipulado algumas metas que devem estar contempladas no projeto inicial. O documento será apresentado na próxima reunião, marcada o início do mês que vem, que irá formalizar a formação de uma comissão tripartite, formada por membros do Ministério da Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde. (Com assessoria)