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O PSDB, do governador Beto Richa, pode estar nos planos do prefeito Marcelo Rangel para alçar vôos mais altos
Após ter sido convidado a se retirar do PPS – devido o convite de filiação feito pela direção estadual da legenda ao deputado federal Aliel Machado (REDE) –, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, deve escolher um partido que lhe coloque em evidência para a disputa majoritária do Governo do Paraná no ano que vem. Aliel é adversário político de Rangel, e o convite do PPS teria sido a ‘gota d’água’ da retaliação que o presidente estadual, deputado federal Rubens Bueno, vem promovendo desde que o irmão do prefeito, deputado federal Sandro Alex, trocou o PPS pelo PSD no início do ano passado.
Informações dão conta que Rangel teria descartado a ida para o PSD, que tem como presidente estadual o seu irmão, e como pré-candidato ao governo do Estado, o deputado estadual Ratinho Júnior. No partido, as chances de emplacar como vice de Ratinho seriam mínimas. Pessoas próximas ao prefeito revelam que ele estaria cogitando três siglas, mas não revelam quais. Pressupõe que o PSDB, PSB e quem sabe o PTB poderiam estar entre as opções do alcaide dentro da sua linha político-ideológica.
Na primeira atitude de retaliação de Bueno, quando o PPS anunciou uma prévia para a escolha do candidato a prefeito – proposta que depois acabou sendo descartada –, Rangel chegou a cogitar a sua filiação no PSDB, do governador Beto Richa, mas na época decidiu permanecer no PPS, onde é filiado há mais de dez anos. A direção estadual do PSB, partido da vice Elizabeth Schmidt, confirma conversas informais com o prefeito.
O PSDB realiza neste sábado, 11, em Curitiba, um encontro estadual para eleger o novo diretório estadual. O governador Beto Richa irá assumir a presidência do partido no Estado e comandar pessoalmente o processo eleitoral no ano que vem. Informações dão conta que Marcelo Rangel poderá comparecer ao evento.
Além de Rangel, o deputado federal Aliel Machado pode deixar a REDE para se filiar no PDT ou PR. E o deputado estadual Márcio Pauliki deve acompanhar o ex-senador Osmar Dias (ambos do PDT) no Podemos (PODE).