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Depois de fazer a sua sucessora na Prefeitura de Ponta Grossa – com pouca diferença da segunda colocada -, o ex-prefeito Marcelo Rangel cogita mais uma façanha: eleger a sua esposa, Simone Kaminski, deputada estadual, em dobradinha com o seu irmão, o deputado federal Sandro Alex (todos do PSD).

Rangel aposta na sua popularidade para mais essa proeza, mas ainda não estaria convicto. Ele marcou para o dia 03 de junho o anúncio da sua decisão. “No dia 3 de junho anuncio a decisão sobre o nosso futuro político ou encerramento da carreira pública, priorizando a vida empresarial”, informou nas redes sociais, compartilhando uma foto ao lado da esposa, que deixou o primeiro escalão do governo municipal no final de março. A data também marca o prazo para os pré-candidatos afastarem-se da apresentação de programas de rádio e televisão.

No comando dos negócios da família – as emissoras de rádio Mundi e Massa Ponta Grossa -, Rangel impulsiona o comercial.

A indecisão do ex-prefeito se dá principalmente devido ao desgaste da sua sucessora na Prefeitura, Elizabeth Schmidt, que sofre com um desmonte na área da saúde que não se resolverá a curto prazo, mesmo depois da prefeita demitir o secretário e passar a cuidar pessoalmente da área, apresentando um plano de reestruturação dos serviços. Esse desgaste, lógico, afeta os irmãos Rangel e Alex em Ponta Grossa, sendo um plano ousado e que pode não dar certo, lançar Simone em seu lugar.

Rangel teria uma eleição tranquila, devendo sair eleito de Ponta Grossa e ser o campeão de votos na cidade. Já a candidatura de Simone não deve ter a mesma força, sobrando votos para os demais candidatos (as) a deputado (a) estadual.

Caso decida correr o risco de ficar sem mandato e lançar Simone, a sua eleição será a maior prova da popularidade dos irmãos Sandro Alex e Marcelo Rangel, que tem o projeto de comandar Ponta Grossa por 20 anos – chegando a 12 com a eleição de Elizabeth.