10 de janeiro de 2017

PV, PRB, PP, PTB e PSL ficam de fora do primeiro escalão do governo Rangel

Pelo menos cinco dos doze partidos que integraram a coligação que reelegeu o prefeito Marcelo Rangel (PPS) ficaram de fora do primeiro escalão do seu segundo mandato: PV, PRB, PP, PTB e PSL. O PV de Álvaro Scheffer que chegou a cogitar a sua candidatura a prefeito, mas "afrouxou a tanga" e decidiu apoiar a reeleição de Rangel, ficou sem a super-secretaria prometida. O vereador Daniel Milla (PV), responsável pela vitória na Câmara Municipal do arquivamento de uma Comissão Parlamentar Processante (CPP) contra Rangel no segundo turno da eleição, também ficou só na expectativa de virar secretário. Milla foi o autor de uma ação judicial questionando o quórum da votação que teve decisão favorável, o que mudou o resultado a favor do prefeito. O PRB dos pastores Luiz Bertoldo, não reeleito, e Ezequiel Bueno, reeleito, o PP de Delmar Pimentel, o PTB de Eldo Bortolini e o PSL também ficaram de fora. A expectativa fica agora pelos cargos de segundo e terceiro escalão. Na Câmara Municipal somente o vereador Maurício Silva (PSB) emplacou a Secretaria de Governo, dando lugar no Legislativo a Rogério Mioduski (PPS), que não alcançou a reeleição. Outros vereadores que mantinham a expectativa de serem convidados pelo prefeito para o seu secretariado, como George Luiz de Oliveira (PMN), Valter de Souza - "Valtão" (PROS), Milla e Pastor Ezequiel, ficaram todos a 'ver navios'. Os suplentes Pastor Bertoldo, Romualdo Camargo (PSDC), ex-líder do governo, e Izaías Salustiano (PSC) que brigavam pela presidência da Fundação Municipal de Esportes, acompanharam com decepção a nomeação do corretor de imóveis Marco Macedo, que teve a indicação do irmão do prefeito, deputado federal Sandro Alex (PSD). Há ainda cerca de 300 cargos comissionados que foram colocados na rua no final de dezembro que fazem uma pressão muito forte em seus padrinhos políticos para voltar à 'boquinha' no governo municipal. A insatisfação de aliados políticos ao prefeito Marcelo Rangel poderá trazer consequências no Legislativo e aumentar a sua oposição neste segundo mandato.

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