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O governador Beto Richa lançou hoje o programa Escola Conectada, que vai modernizar os sistemas de informática dos colégios da rede estadual. Serão investidos R$ 283 milhões para aquisição de equipamentos e melhorias da rede de internet
O governador Beto Richa lançou hoje, no Palácio Iguaçu, o programa Escola Conectada, que vai modernizar os sistemas de informática dos colégios da rede estadual. Serão investidos R$ 283 milhões para aquisição de equipamentos e melhorias da rede de Internet das escolas.
Os recursos do Escola Conectada fazem parte do maior pacote de investimentos da história da educação do Paraná. Ao todo, foram destinados aproximadamente R$ 600 milhões para projetos de infraestrutura de escolas e Apaes, além da reforma do Colégio Estadual do Paraná e do aumento de 100% no valor do fundo rotativo repassado às instituições de ensino estaduais.
Durante o evento, que reuniu centenas de pessoas, Richa assinou o contrato do último colégio contemplado pelo Escola 1000, programa que destinou R$ 100 milhões para obras de melhorias em mil instituições da rede estadual.
“É um dia histórico para o Paraná e marcante para a educação pública do nosso Estado”, afirmou Richa. “Um grande anúncio que fecha com chave de ouro o último ano de governo, comprovando na prática o compromisso que assumimos de tratar a educação pública como prioridade absoluta da nossa gestão”, ressaltou.
O governador afirmou que programas como o Escola Conectada melhoram a qualidade do ensino no Estado. “Nunca houve um programa como este no Paraná. Vamos informatizar as escolas da rede pública com laboratórios, notebooks, internet de fibra óptica e multimídias”, disse Richa.
NOVAS TECNOLOGIAS – O Escola Conectada visa potencializar a utilização de recursos tecnológicos nos estabelecimentos de ensino da rede pública do Estado, com o objetivo de renovar e ampliar o parque tecnológico das instituições de ensino. Os profissionais da educação participarão de formações para dinamizar e tornar eficiente o uso da tecnologia educacional no processo de ensino aprendizagem.
O programa, executado pelo Instituto Fundepar em parceria com a Celepar e a Copel Telecom, foi dividido em três fases. Nesta primeira, 700 escolas vão receber novos computadores, notebooks, impressoras, projetores multimídia, laboratórios móveis e rede de internet sem fio. Elas também passarão por melhorias da infraestrutura lógica e elétrica, formatação interativa e implantação de plataforma educacional.
A secretária estadual da Educação, Ana Seres, afirmou que a Escola Conectada se soma a outras tecnologias adotadas nas escolas da rede pública. “Até 2015, tínhamos 16 escolas com o registro de classe online, hoje são 1.440 colégios com esta tecnologia. Isso exige melhores equipamentos e uma velocidade maior de internet para que tecnologias como esta se consolidem”, disse.
CRONOGRAMA – A instalação dos equipamentos vai obedecer um cronograma individual, que segue até o mês de outubro. A partir daí, começa a segunda fase do programa, com mais 700 escolas, priorizando os colégios rurais. Assim que encerrar a segunda etapa, se inicia a terceira, totalizando as 2,1 mil escolas da rede pública estadual.
“Cada diretor saiu do evento com um notebook. Já mesmo em março iremos alocar recursos nas escolas para que elas possam fazer o cabeamento lógico para melhorar sua estrutura, e em abril elas começam a receber os computadores”, disse o diretor-presidente da Fundepar, Sérgio Brun. “Até outubro pretendemos concluir a primeira etapa com a entrega das redes de Wi-Fi e as impressoras que estão sendo compradas”, acrescentou.
O investimento em cada escola varia de R$ 140 mil a R$ 420 mil, dependendo do número de salas de aula. Também será destinada uma cota especial do Fundo Rotativo para melhoria da rede lógica das instituições. Os recursos, que variam de R$ 12 mil a R$ 15 mil, serão depositados nas contas das escolas em março.
ESCOLA 1000 – O programa foi lançado em setembro de 2016, destinando R$ 100 mil a mil colégios estaduais para a execução de obras de reparo e melhorias, totalizando R$ 100 milhões de investimento. Foram 17 meses até a conclusão e quase 59 obras executadas simultaneamente a cada mês.
Os recursos foram depositados diretamente nas contas das escolas, que decidiu junto com os pais e a comunidade escolar quais seriam as obras prioritárias. Coube também à comunidade o papel de fiscalizar a qualidade da execução. “A participação de todos foi fundamental, tanto pela escolha da intervenção que foi feita quanto pela transparência e controle da aplicação do dinheiro”, afirmou o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni.
“Isso garantiu o sucesso de um programa tão amplo e complexo como este. Entre as mil escolas, apenas uma teve problema nas obras. Os pedreiros esqueceram de instalar uma tomada, mas logo foram advertidos pela direção da escola”, ressaltou Rossoni. (Com AEN)