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Pujança do setor em Ponta Grossa atrai mais investimentos para a região.
A produção industrial paranaense teve crescimento de 9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com os primeiros três meses de 2020. O crescimento paranaense foi o dobro da média nacional, cuja produção aumentou 4,4% nos três primeiros meses do ano.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que o Paraná ocupa a quarta posição entre os estados com o melhor resultado do trimestre, empatado com São Paulo.
O primeiro lugar é ocupado por Santa Catarina (17,8%), seguido do Rio Grande do Sul (12,3%) e Minas Gerais (9,1%). Somente 10 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE tiveram crescimento na produção industrial no período.
A pesquisa do IBGE mostra também um aumento de 12,3% na produção em março, com relação ao mesmo mês do ano passado. A pesquisa revela, ainda, que a indústria do Estado caiu 1% em março com relação a fevereiro deste ano, além da redução de 1% no acumulado dos últimos 12 meses, com base nos 12 meses anteriores.
A queda em março foi uma tendência nacional, com redução de 2,4% da produção industrial do País e também um recuo em nove dos 15 locais analisados pelo IBGE. Entre esses estados, Paraná e Santa Catarina foram os que tiveram a menor redução.
“Mesmo com o impacto da pandemia em diversos setores da economia, a indústria do Paraná continua forte”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O crescimento industrial impacta nos outros setores, contribuindo com a retomada econômica do Estado e de grande parte das cidades paranaenses, já que o Paraná conta com uma indústria diversificada e espalhada por todas as regiões”.
SETORES – Dos 15 setores analisados pelo IBGE no Paraná, 13 tiveram aumento na produção industrial nos primeiros três meses de 2021. A fabricação de produtos de madeira puxou o crescimento, com aumento de 32,7% no trimestre e de 58,9% com relação a março do ano passado, além de um aumento de 11,9% no acumulado de doze meses. É seguido pela fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, que teve alta de 31,7% entre janeiro e março, de 58,9% se comparado a março de 2020 e de 11,9% nos últimos 12 meses.
A indústria de máquinas e equipamentos também teve crescimento substancial no primeiro trimestre do ano, com ampliação de 28,6% na produção. Completam a análise os setores de fabricação de produtos de materiais não metálicos (25,8%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (19,7%); de móveis (19%); de produtos de borracha e material plástico (17,8%); de outros produtos químicos (16%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (4,8%); de veículos automotores, reboques e carrocerias (4,4%); e fabricação de bebidas (1,4%).
Os únicos a fechar o trimestre com números negativos foram as indústrias de fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-6,2%) e de fabricação de produtos alimentícios (-4%). Este último setor, no entanto, ainda conta com resultados positivos com relação a março de 2020 (0,6%) e no acumulado de doze meses (6,3%).
MARÇO – Já no mês de março, houve aumento na produção 14 setores, na comparação com o mesmo mês de 2020. Os melhores resultados foram nas indústrias de produtos de madeira (58,9%); de produtos de materiais não metálicos (35,5%); de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (31,5%); de outros produtos químicos (28,5%); de produtos de borracha e material plástico (24,7%).
Na sequência vêm a fabricação de máquinas e equipamentos (18,5%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,8%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (10,6%); de veículos automotores, reboques e carrocerias (7,6%); de bebidas (5,2%); e de produtos alimentícios (0,6%). Somente a fabricação de celulose, papel e produtos de papel fechou em baixa no mês, com queda de 6,2%. (Com AEN)