Arquivo
Além de valor três vezes menor no repasse de ICMS, a Prefeitura de Ponta Grossa também fez projeção de redução no recolhimento de ISS
A economia do Município de Ponta Grossa continua tendo reflexos da paralisação dos transportes, ocorrida durante o mês de maio. Além do impacto nos repasses recebidos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que nas duas primeiras semanas de junho ocorreram em valores três vezes menores que as previsões, a Prefeitura de Ponta Grossa já tem projeções de queda também na arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), que deve ser cerca de 30% menor no mês de junho.
“Nenhum orçamento municipal foi elaborado prevendo baixas inesperadas como estas. Estão deixando de entrar recursos que já tinham destino, na manutenção dos serviços da cidade e novos investimentos. Com estas projeções de queda, impactada principalmente pelo período de paralisação de produção e venda de produtos no Estado, a administração não conseguirá arcar com todos os compromissos financeiros assumidos. A situação econômica da Prefeitura já era bastante delicada em decorrência do alto índice de inadimplência no pagamento do IPTU e outros impostos, mas essas quedas tornam nossa situação econômica ainda mais instável”, avalia o secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski.
Já no início de junho a Prefeitura registrou uma queda significativa no repasse do valor ICMS, sendo que dos R$ 1,2 milhão estimados para entrarem nos cofres do Município, apenas R$ 400 mil foram repassados; no repasse da segunda semana, previsto em R$ 3 milhões, apenas pouco mais de R$ 1 milhão foi destinado à Ponta Grossa. Durante o mês de junho em 2017 o repasse total de ICMS foi de R$ 9 milhões, mas a Prefeitura já projeta que neste ano ficará em menos de R$ 7 milhões. (Com assessoria)