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Só nos primeiros meses de 2024 já foram realizados mais de 1,3 mil atendimentos na cidade e em áreas rurais. Durante as visitas, pacientes e familiares são orientados e atendidos nas acomodações da própria residência.
A Prefeitura de Ponta Grossa realizou em 2023 mais de 7,3 mil atendimentos através do Serviço de Atendimento Domiciliar, da Fundação Municipal de Saúde. O trabalho tem grande demanda no município, com quase 1,3 mil atendimentos nos primeiros meses deste ano.
O Serviço de Atendimento Domiciliar dá suporte a pacientes acamados restritos e é realizado por uma equipe multiprofissional especializada, que atualmente acompanha cerca de 300 pacientes nas áreas urbana e rural.
“Este trabalho desenvolvido pelas nossas equipes no atendimento a pacientes acamados é muito importante. Somente quem tem um familiar acamado, com saúde debilitada, sabe o quanto ações como esta são fundamentais. É mais do que um simples atendimento, isso é humanizar a nossa saúde e investir para que ela sempre esteja ao lado das pessoas”, afirma a prefeita Elizabeth Schmidt (União).
Os pacientes atendidos pelo programa são aqueles que muitas vezes necessitam de acompanhamento e procedimentos que impedem um possível internamento. Além disso, são pacientes com agravamento do quadro clínico de patologias como parkinson, alzheimer, fraturas, AVC e outros.
De acordo com a presidente da Fundação Municipal de Saúde, Priscila Degraf, os pacientes contam com a assistência de profissionais das áreas de fisioterapia, enfermagem, fonoaudiologia, nutrição, odontologia, psicologia e assistência social.
“Temos verificado a total importância do Atendimento Domiciliar aos pacientes, por ser uma equipe multiprofissional. Então, não é somente o atendimento em saúde ao paciente, mas também a parte em assistência social que envolve toda a família”, ressalta.
Segundo Marina de Almeida, Coordenadora do Serviço, a iniciativa permite aos pacientes a continuidade do tratamento hospitalar com qualidade, fornecendo acompanhamento profissional sem a necessidade de deslocamentos. “Nosso objetivo é atender o paciente da melhor maneira possível, tornando-o independente até alta para uma clínica de fisioterapia, ou alta nutricional e fonoaudióloga, bem como a recuperação de feridas”, destaca.
Além da diminuição da necessidade de deslocamentos, Marina cita outros benefícios aos pacientes. Entre eles, a diminuição dos riscos de infecção em ambientes hospitalares, a humanização do atendimento no ambiente domiciliar, redução de complicações clínicas e reinternações desnecessárias, e rapidez do tempo de recuperação do paciente.
COMO FUNCIONA?
A inclusão dos pacientes no Serviço de Atendimento Domiciliar é realizada por meio de indicação do médico e/ou enfermeiro da Unidade de Saúde de referência. Os critérios de inclusão são pacientes acamados restritos ao leito ou dependentes de oxigenoterapia, pacientes em uso de alimentação enteral, dificuldade de deglutição (disfagia) e com escaras.
Durante as visitas, os pacientes e acompanhantes são orientados e atendidos nas acomodações da própria residência. Entre as ações desenvolvidas pelas equipes estão a avaliação dos sinais vitais, trocas de sonda, curativos de úlceras de pressão, exercícios fisioterapêuticos, orientação sobre nutrição oral e enteral, cuidados com oxigenoterapia, cuidados e aspiração da traqueostomia, desmame da traqueostomia, administração de dieta, higiene e preservação da saúde bucal e acompanhamento psicológico. (Com assessoria)