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A manutenção dos gastos com pessoal no mesmo patamar do ano anterior, e o aumento de quase 9% nos investimentos em Saúde e 29% na assistência social, foram pontos positivos apontados durante a audiência. Cláudio Grokoviski lembrou que há dois anos, o índice de gastos com pessoal era de 50,66%, e que agora, pelo segundo ano consecutivo, se mantém em torno de 45%.
A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal da Fazenda, realizou hoje, 30, audiência pública para prestação de contas do 1º quadrimestre de 2023, no plenário da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa. O balanço, apresentado pelo secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski, apontou redução de 3,92% da Receita Corrente Líquida (RCL), em relação ao mesmo quadrimestre de 2022, o que indica um alerta frente aos próximos quadrimestres, uma vez que a inflação se encontra na ordem de 4,18%.
De acordo com Grokoviski, outro ponto apresentado na audiência, que merece acompanhamento, é a receita oriunda da Transferência Constitucional de ICMS que teve um decréscimo no quadrimestre de – 7,34%. O secretário explica que a redução ocorreu devido a diminuição da alíquota de ICMS dos combustíveis, serviços de energia elétrica e telecomunicação. “Se por um lado para o consumidor a medida é boa, pois reduz o preço desses itens, por outro lado a conta dessa redução está chegando nas receitas municipais”, explicou.
A manutenção dos gastos com pessoal no mesmo patamar do ano anterior, e o aumento de quase 9% nos investimentos em Saúde e 29% na assistência social, foram pontos positivos apontados durante a audiência. Cláudio Grokoviski lembrou que há dois anos, o índice de gastos com pessoal era de 50,66%, e que agora, pelo segundo ano consecutivo, se mantém em torno de 45%. “Nos últimos anos conseguimos reduzir drasticamente esse índice, que impedia, por exemplo, a criação de um Plano de Cargos, como ocorreu recentemente”, disse o secretário.
Por fim, a apresentação demonstrou que somente no 1º quadrimestre o Município pagou R$ 35 milhões em dívidas com os diversos credores, mantendo assim a adimplência no pagamento e as certidões em dia. Entre dívidas previdenciárias e precatórios, esse montante foi de quase 21 milhões. “São dívidas assumidas de diversas gestões que temos o compromisso de mantê-las em dia”, finaliza o secretário. (Com assessoria)