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As escolas da rede pública municipal já podem contar com 169 auxiliares de inclusão para fortalecerem o trabalho de atenção às crianças especiais
As escolas da rede pública municipal já podem contar com 169 auxiliares de inclusão para fortalecerem o trabalho de atenção às crianças especiais do município. Os novos profissionais fazem parte da readequação e renovação empreendida pela Secretaria Municipal de Educação em relação às tutorias presentes nas escolas anteriormente.
De acordo com a secretária municipal de Educação, Esméria Saveli, não só o nome mudou, mas também a forma de abordagem e desempenho do trabalho diário junto aos alunos. Segundo Esméria, os profissionais passaram por um processo seletivo mais rígido, incluindo análise dos currículos e entrevistas prévias. Aprovado nessas etapas, o auxiliar de inclusão é encaminhado para uma escola específica, munido de todas as informações pertinentes sobre as crianças que atenderá. Tudo para garantir que as necessidades das crianças sejam atendidas da melhor maneira possível.
Atualmente, 226 crianças das escolas municipais precisam, comprovadamente, de auxiliares de inclusão durante o período escolar. Outros vinte casos são analisados pela Secretaria. No entanto, segundo a secretária, várias crianças na mesma sala podem ser atendidas por um auxiliar de inclusão. A atenção exclusiva depende de análise da equipe técnica. “As crianças que não apresentem equilíbrio emocional, físico ou mental podem ter um auxiliar específico para atendê-la. Em outros casos, o que temos é o auxiliar de inclusão da sala”, diz.
RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – A atenção dada aos alunos especiais não se restringe à apenas fornecer os auxiliares de inclusão para as escolas. De acordo com a secretária, outra parte essencial do trabalho desenvolvido acontece nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). “O especialista para atender as demandas específicas de cada aluno especial é o professor da SRM. É ele quem vai direcionar os trabalhos desenvolvidos pelos auxiliares nas salas de aula”, comenta Esméria, relatando que a Secretaria também aumentou o tempo de permanência das crianças nas salas de recursos. “Passamos de 40 minutos por semana para uma hora diária de atividades nas SRM. Isso tem impacto direto na inclusão e desenvolvimento dessas crianças no âmbito escolar e social”, finaliza.
Atualmente, 46 escolas da rede municipal contam com Salas de Recursos Multifuncionais. Nas instituições que ainda não possuem, os alunos com necessidades especiais são atendidos no contra turno pelos profissionais da Secretaria. (Com assessoria)