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“Ponta Grossa está cansada de tanta enganação, mentira e jogo sujo!”, escreveu a prefeita.
O fechamento do Hospital Municipal (Pronto Socorro) e do Hospital Infantil (PAI) na gestão da prefeita Elizabeth Schmidt (União) em pleno período pandêmico do coronavírus, e o caos na saúde pública com unidades básicas de saúde sendo fechadas, falta de medicamentos e insumos, UPAs lotadas com pessoas morrendo, esperando horas para ser atendidas e, atualmente, em plena epidemia de dengue, não deverá ser perdoado pela população de Ponta Grossa nas urnas em outubro.
Elizabeth demorou muito para agir na área e, mesmo com todos os esforços tardios da prefeita, vidas foram perdidas e o caos continua instalado. Com UPAs lotadas, filas de exames, os mais básicos, como preventivos para as mulheres.
Falta gestão! Para resolver os problemas mais simples, como uma compra de medicamentos ou contratação emergencial na área. A abertura de mais uma UPA em caráter emergencial como foi feito na UPA Santana com o apoio da sociedade civil organizada. Prédios, paredes pintadas, aquisição de um terreno para construir uma nova UPA por R$ 11 milhões, não resolve o sofrimento das mães e pais que passam horas para ser atendidos e depois ainda precisam entrar na Central de Leitos do Estado à espera de uma transferência porque não funciona mais o Hospital Infantil, ou mesmo pessoas com fraturas que precisam passar pela mesma angústia porque os leitos de ortopedia do Pronto Socorro foram fechados.
Até mesmo o seu criador, o secretário de Estado de Inovação, Marcelo Rangel, que tem o apoio do governador Ratinho Junior (ambos do PSD) permaneceram no barco de Elizabeth para não afundar juntos. Rangel ganha pontos ao defender a reabertura do Pronto Socorro e do PAI.
A prefeita Elizabeth Schmidt possui um governo fraco, formado por pessoas despreparadas, inexperientes e sem espírito público. Que está alheio aos anseios e aos relatos da população que sofre diariamente com um serviço de saúde pública precário. Um governo que quem governa de fato é um governo paralelo, que aposta no caos e na crise para se promover e faturar e é o grande responsável pelo fracasso da gestão e o rompimento da prefeita com o grupo do governador Ratinho Júnior, representado em Ponta Grossa pelos irmãos deputados e secretários de Estado, Sandro Alex e Marcelo Rangel.