27 de agosto de 2020

Plauto pede atenção da Copel para o Alagados

Divulgação

O deputado afirmou que vai buscar meios junto ao Governo do Estado para viabilizar, inclusive financeiramente, o processo de recuperação do leito da represa.

O deputado estadual Plauto Miró Guimarães Filho (DEM) pediu ao presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, uma atenção especial por parte da empresa em relação ao uso da água armazenada na represa de Alagados, com a finalidade de produzir energia elétrica. O deputado, acompanhado do vereador Mingo Menezes (DEM) e do fundador da Associação de Moradores do Alagados, João Batista Parreira, mostraram que existe uma preocupação com o baixo nível da represa.

Há um temor, por parte dos representantes, de que o funcionamento das duas usinas instaladas no local afete a capacidade de armazenamento de água. A quantidade no reservatório vem registrando níveis mais baixos nos últimos anos. Contudo, devido a estiagem dos últimos meses está em situação ainda mais drástica, apesar da chuva dos últimos dias.

De acordo com o diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol, a empresa faz o monitoramento constante da vazão e do nível do reservatório, buscando um equilíbrio para garantir a geração de energia. “A Copel tem uma preocupação muito grande de ter a melhor operação do seu sistema respeitando os múltiplos usos da água dos reservatórios”.

Na reunião, foi mencionada a possibilidade de uma união de esforços para realizar um trabalho de desassoreamento do leito da represa. Ao longo de mais de 50 anos, muito sedimento foi se acumulando. Os materiais acabam diminuindo a capacidade de armazenamento, o que prejudica a reserva de água para o abastecimento e também o acionamento das turbinas que geram energia.

O presidente Daniel Pimentel sugeriu a elaboração de um estudo técnico para avaliar a situação geral da represa, para que se busque uma solução para o caso, com potencial para se tornar um problema mais sério no futuro.

Plauto afirmou que vai buscar meios junto ao Governo do Estado para viabilizar, inclusive financeiramente, o processo de recuperação do leito da represa. “Existem recursos que podem ser aplicados nesse sentido. Tudo depende do interesse comum, trabalho e conversa”, afirmou o deputado. A união entre moradores e produtores rurais da região do Alagados, entidades ambientais do Governo do Estado e da Copel, poderá resultar em ação inédita no Brasil para proteger e preservar uma das represas mais antigas do Paraná. (Com assessoria)


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