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Foi finalizada hoje a etapa teórica do mapeamento do ecossistema de inovação de Ponta Grossa e iniciado o planejamento prático proposto pelo Plano de Ação do projeto, que teve o investimento municipal de R$ 95 mil. Nesta etapa será desenvolvida a implantação do Centro de Inovação de Ponta Grossa, através de um convênio entre a Prefeitura e o Sebrae/PG, que foi assinado pela vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSB) na cerimônia.

O projeto do ecossistema de inovação foi contratado pela Prefeitura para ser desenvolvido pelo Sebrae, que promoveu a sua execução através da Fundação Certi. A representante da Certi, Maria Gorete Hoffmann, apresentou um resumo das atividades realizadas e dos resultados alcançados. “O Centro de Inovação de Ponta Grossa é uma das necessidades apresentadas pelo projeto. Ele deverá reunir as potencialidades do município promovendo um pensamento horizontal entre empresas, universidades e indústrias”, apontou Maria Gorete, que utilizou o projeto desenvolvido em Florianópolis/SC como case de sucesso.

Representando o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, a coordenadora municipal de Fomento ao Empreendedorismo e Inovação Tônia Mansani contou que o Centro de Inovação será instalado no Mercado Municipal, em um espaço de 700 m². “O pensamento deve ser sistêmico e dinâmico, por isso o espaço será integrado a uma estrutura diversificada, de fácil acesso para todos. Porém, este ecossistema não é só uma atribuição do governo, mas de todos os atores envolvidos”, ressaltou Tônia, lembrando da importância da participação das universidades e sociedade organizada.

O investimento da Prefeitura no convênio com o Sebrae para a projeção do Centro é de R$ 100 mil e tem como prazo o mês de outubro – a mesma época em que deverá ser entregue a revitalização do Mercado Municipal. O gerente regional do Sebrae/PG, Joel Franzim Jr., destacou a parceria da Prefeitura e a participação coletiva. “Desde que assumi a gestão no Sebrae fiquei impressionado com a administração municipal, com quem desenvolvemos diversas iniciativas. Feito esse diagnóstico demos um passo fundamental, sabendo que não estamos trazendo um sonho, mas sim uma realidade implantada em outros locais do Brasil”, frisou o gerente regional.

O diretor de Operações do Sebrae/PR, Julio Agostini, também esteve presente na cerimônia, e analisou o projeto pela perspectiva educacional. “Quando criamos um ambiente como este estamos dando uma opção para os talentos que formamos na cidade continuarem aqui. Isso é um fator de convergência, e o projeto se mostra uma perspectiva de inovação muito próxima da realidade”, disse o diretor estadual.

Já a vice-prefeita e presidente da Fundação Municipal de Turismo, Elizabeth Schmidt, declarou que os investimentos neste cenário são um passo importante para a área tecnológica da cidade. “O novo lema de Ponta Grossa é a inovação como vetor de desenvolvimento”, finalizou Elizabeth.

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO – Através de workshops participativos que envolveram empresas, indústrias, instituições educacionais e sociedade organizada, foram identificados os quatro setores estratégicos de Ponta Grossa: cadeia do agronegócio, químico e materiais, mecatrônica e tecnologias da informação e comunicação (TIC). Em cada um deles foram analisados aspectos como talentos, gestão, políticas públicas, integração entre mercado e academia e dados educacionais especializados e, a partir deste diagnóstico, delimitadas ações a curto, médio e longo prazo que devem ser executadas por todos os atores envolvidos no cenário tecnológico da cidade.

Também foram definidas estratégias estruturadoras para a gestão da inovação de Ponta Grossa. São elas: fortalecimento dos mecanismos de apoio a estruturação de empresas em seus processos e modelos institucionais; integração dos mecanismos de maneira que um possa gerar demanda qualificada para o outro; estruturar mecanismo/programa permanente de estímulo a cultura empreendedora; criar ambiente propício para integração das empresas com o ecossistema inovador – política pública; estruturar modelagem de gestão do ecossistema de inovação que integre os diversos atores; estruturar programa de preparação das universidades para gerar/estimular o surgimento de empreendimentos. (Com assessoria)