5 de julho de 2017

Petista ponta-grossense defende financiamento público de campanhas

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“O financiamento público permite que pessoas pobres também possam disputar o poder político e permite que a política não fique restrita apenas aos representantes dos ricos. No atual sistema, os pobres não têm nenhuma chance”, alega o deputado Péricles

“A essência fundamental do processo de corrupção que aconteceu em todo Brasil é a dependência do sistema político ao poder econômico. Nesse modelo é praticamente impossível se construir uma liderança nacional sem ter apoio empresarial para financiar campanhas. O mercado não faz nada de graça e sempre exige algo em troca; essa é a razão da crise fundamental da política e a origem de toda corrupção”. A opinião é do deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT), que usou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná para defender o financiamento público de campanhas eleitorais. O deputado também propõe que aconteça um processo amplo de esclarecimento da população sobre os benefícios de tal sistema.

“Não se tiraria mais dinheiro da população para fazer o financiamento público de campanhas. Cada poder utilizaria os recursos já existentes no orçamento para eleição dos seus membros. A eleição para deputados estaduais seria bancada com dinheiro da Assembleia, que cortaria cargos comissionados e outras despesas para compor o fundo eleitoral. O mesmo aconteceria nas prefeituras, câmaras de vereadores, Congresso Nacional, etc.”, defendeu o deputado.

Para Péricles, a função do Estado é “fazer a mediação entre desiguais” – poder econômico e trabalhadores. “O financiamento público permite que pessoas pobres também possam disputar o poder político e permite que a política não fique restrita apenas aos representantes dos ricos. No atual sistema, os pobres não têm nenhuma chance”.

Péricles também lamentou que a tendência atual no Congresso Nacional é a aprovação do chamado “distritão”, onde apenas os mais votados se elegem. “No meu ponto de vista, isso é uma tragédia. Se elegem apenas os ricos e os que têm mídia, como radialistas e outros comunicadores. Líderes sindicais e lideranças comunitárias teriam imensa dificuldade. É um retrocesso monstruoso”.


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