24 de julho de 2017

Pauliki terá ‘culhão’ para sair federal ou vai ‘afrouxar a tanga’ outra vez?

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Experiente, Plauto Miró embora almeje a dobrada é cauteloso. Os seus ‘soldados’ em Ponta Grossa e na região dos Campos Gerais ainda não receberam a ‘ordem unida’ .

O deputado Márcio Pauliki (PDT) pressionado pelo deputado Plauto Miró Guimarães Filho (DEM), ambos estaduais, diz que será candidato a deputado federal. O problema é que Pauliki não passa convicção na palavra, talvez por ter ficado ‘em cima do muro’ no 2º turno da eleição municipal de 2012; por ter ‘afrouxado a tanga’ na disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa no ano passado quando disse que seria candidato; ou por ter se declarado independente e ter ‘pulado a cerca’ do governador Beto Richa (PSDB). As posições políticas tomadas por Pauliki ao longo da sua vida pública não contribuem para dar credibilidade ao seu discurso.

A chance de Ponta Grossa e a região dos Campos Gerais eleger três deputados federais existe, mas há risco. E esse risco não corre apenas Pauliki, mas também os deputados federais Sandro Alex (PSD) e Aliel Machado (REDE), que devem disputar a reeleição. Com o risco, vem o receio: disputar uma eleição para deputado federal quando a eleição/reeleição para deputado estadual é muito mais fácil? É esse sentimento que impede Pauliki de passar convicção na palavra.

Experiente, Plauto Miró embora almeje a dobrada é cauteloso. Os seus ‘soldados’ em Ponta Grossa e na região dos Campos Gerais ainda não receberam a ‘ordem unida’ .

Dia destes, buscando o compromisso de Pauliki junto ao empresariado, Plauto participou de um jantar ao lado do pedetista, que deu a sua palavra que será candidato a deputado federal. Talvez seja por conta das posições políticas tomadas até aqui que Pauliki acumule rejeição junto ao empresariado, classe da qual faz parte. Quem sabe seja a hora de se redimir e honrar o compromisso.

De olho na Prefeitura de Ponta Grossa em 2020, o deputado Aliel Machado cogita nos bastidores a possibilidade de sair candidato a deputado estadual caso não se sinta seguro da reeleição (no cenário com Sandro e Pauliki candidatos a federal), aposentando o deputado estadual Péricles de Mello (PT) da vida pública. Mas Aliel tem trabalhado duro para alcançar o objetivo de se reeleger, na região e em diversas regiões do Estado como líder da REDE.

Embora o risco de perder a eleição exista para todos os que se aventuram a disputar um cargo público, a reeleição do deputado federal Sandro Alex parece a mais consistente. Focado, Alex possui o reconhecimento do seu trabalho pela maioria dos prefeitos da região e vem abrindo bases em regiões próximas dos Campos Gerais, como Norte Pioneiro e Centro Sul. E apesar da oposição discordar por não querer ‘dar o braço a torcer’, o prefeito Marcelo Rangel (PPS) vem fazendo um bom trabalho em Ponta Grossa, que irá somar na reeleição do seu irmão, Sandro Alex.

Há ainda o apoio majoritário que deve somar caso Osmar Dias (PDT) seja candidato ao governo do Estado para Pauliki ou Ratinho Júnior (PSD) para Sandro Alex.

VOTOS – Nas últimas eleições, em 2014, Ponta Grossa tinha 232.829 eleitores. Destes, 171.089 (73,48%) dos votos foram válidos. Aliel Machado fez 61.095 votos. Sandro Alex obteve 43.786 votos. Outros candidaturas locais (João Barbiero, 13.358, Professora Elizabeth Schmidt, 9.489 e Pietro Arnaud, 3.998), somaram 26.850 votos. Outros 39.360 votos foram para ‘forasteiros’.

Com a participação dos três ao cargo de deputado federal (Sandro, Aliel e Pauliki), a eleição do ano que vem tende a ser mais disputada, fazendo com que outros nomes da cidade avaliem a sua participação como candidatos a deputado federal, espantem os ‘forasteiros’, e o número de abstenção, votos em branco e nulos também diminua. Neste cenário, Ponta Grossa possui condições de eleger três deputados federais daqui.


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