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O empresário e ex-deputado Márcio Pauliki, presidente estadual do Solidariedade, promete para esta semana, muito provavelmente amanhã, 10, o registro em cartório do PG+200, que reúne propostas para a cidade elaboradas a partir do seu Plano de Governo de 2012 – quando disputou a Prefeitura e foi o terceiro colocado -, e de sugestões da comunidade, e um anúncio que irá mudar o cenário da disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa em outubro.

Pré-candidato a prefeito, Pauliki vem defendendo uma gestão técnica e buscou, até aqui, viabilizar a sua candidatura sem o ‘toma lá, dá cá’ da velha política.

Recentemente se reuniu com o radialista e apresentador de televisão, Jocelito Canto, ex-prefeito e ex-deputado, e o deputado federal Aliel Machado (PSB), para comunicar a sua decisão, prometendo que faria o anúncio amanhã.

A política é feita de partidos/alianças, cujas articulações muitas vezes podem se confundir com acordos/conchavos. Tome-se como exemplo a eleição do Presidente Jair Bolsonaro (PSL), que em sua campanha combateu o ‘toma lá, dá cá’, mas que para aprovar pautas importantes para o País, precisou liberar valores recordes em emendas parlamentares e negociar cargos para conquistar apoio no Congresso.

Sem as alianças e o fundo partidário, é preciso ser um fenômeno eleitoral – a exemplo de Bolsonaro -, para se conquistar a vitória, o que não garante a governabilidade. Isso dificulta a candidatura de Pauliki, que embora bem posicionado, a disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa promete ser acirrada, aonde os apoios e estrutura para a campanha são de extrema importância.

Na atual situação da Prefeitura de Ponta Grossa, a cidade precisa de um gestor capacitado, e Pauliki com a sua experiência na área empresarial, seria uma aposta de um bom administrador/prefeito. Mas esse rompimento abrupto pregado por ele com os métodos tradicionais da política, infelizmente, vai levar ainda mais algumas eleições para mudar.