Arquivo
Desesperado, Pauliki estaria batendo em todas as portas. E já teve o seu nome vetado pela governadora Cida Borghetti, pelo PSDB do candidato ao Senado Beto Richa e pelos emedebistas.
O deputado estadual Márcio Pauliki (SD), que pretende sair candidato a deputado federal, não contava com a desistência de Osmar Dias (PDT) na disputa pelo governo do Estado. Diferente do PDT, que possui nomes para somar às chapas proporcionais, como o deputado federal Assis do Couto, o ex-prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, pré-candidato a deputado federal, e o deputado estadual Nelson Luersen, o Solidariedade só tem Pauliki, e a sua participação em qualquer chapa ameaça tirar a vaga dos demais partidos.
Informações obtidas pelo BLOG DO JOHNNY dão conta que, desesperado, Pauliki estaria batendo em todas as portas. E já teve o seu nome vetado na chapa da governadora Cida Borghetti (PP) pelo deputado federal Aliel Machado (PSB); não foi aceito pelo PSDB do candidato ao Senado Beto Richa, que tem em seus quadros o prefeito Marcelo Rangel, maior adversário político de Pauliki; e os emedebistas não querem ouvir falar em seu nome porque atribuem a ele a culpa (ou parte dela) pela recusa da aliança com Osmar, tendo rejeitado a coligação proporcional entre o MDB, PDT e SD.
A saída de Pauliki foi pedir ‘socorro’ ao deputado estadual Plauto Miró (DEM) para integrar a chapa de Ratinho Júnior (PSD), mas é considerado como “erva daninha” na campanha pelo deputado federal Sandro Alex (PSD) e o seu irmão, o prefeito Marcelo Rangel, que estão juntos com Ratinho desde o início da sua caminhada.
Plauto, que possui uma reeleição difícil pela frente e já anda preocupado com a candidatura a deputada estadual de Mabel Canto, filha de Jocelito, imaginava que já havia tirado Pauliki do seu encalço. Ele está fazendo um esforço hercúleo para que Pauliki seja aceito na chapa de Ratinho.
Ratinho Júnior, sabendo que Pauliki lhe causaria problemas com seus aliados em Ponta Grossa e com os demais partidos da aliança, teria proposto a Pauliki disputar a reeleição à deputado estadual, mas ele teria recusado afirmando ter um compromisso ao assumir o Solidariedade de sair candidato a deputado federal.
Na política é preciso ter lado e posição. Quem fica ‘em cima do muro’ leva tiro de todos os lados.