André Jonsson - Blog do Johnny
Pré-candidato a prefeito pelo Solidariedade, o empresário e ex-deputado propõe uma gestão empresarial, com redução de custos, níveis técnicos e meritocracia.
O Blog do Johnny entrevistou ontem, 14, na sede do Grupo MM, o empresário e ex-deputado Marcio Pauliki, presidente estadual do Solidariedade e pré-candidato a prefeito de Ponta Grossa. Ele faz um resumo da sua atuação no associativismo e na vida pública, fala sobre a sua pré-candidatura e dos desafios da cidade para os próximos anos. Confira:
BJ – O senhor foi deputado estadual e não se elegeu deputado federal em 2018. Agora, se apresenta como pré-candidato a prefeito de Ponta Grossa. Como o senhor avalia a sua participação na vida pública?
MP – Existe uma cultura no País de que as pessoas que se dedicam à política em uma determinada fase da sua vida estão buscando uma carreira em cima daquilo. As pessoas olham muito os políticos por carreira, profissão e acreditam que alguém que entra para a política será eternamente político. Eu penso o contrário. A política é uma extensão do trabalho que você faz e mais uma fase da tua vida. Eu, por exemplo, se for analisar, tenho 12% da minha vida profissional dedicada à política, quatro anos, e 26 anos na vida da gestão empresarial, associativista e social. Sempre trabalhei pela minha cidade em várias áreas. Atuei no CDL [Câmara dos Dirigentes Lojistas], na Associação Comercial, mantenedor do Instituto Mundo Melhor e deputado estadual. O fato de você estar com mandato ou não, para mim não muda muita coisa. O que importa é você ter a possibilidade de poder retribuir com a sociedade aquilo que ela lhe deu. Vejo que como gestor, não podemos nos limitar apenas na função de gerar empregos e impostos, mas devemos também contribuir com a sociedade naquilo que é o seu objetivo: melhorar a qualidade de vida das pessoas. Não existe empresas e cidades de sucesso se tiver uma comunidade malsucedida.
O fato de eu ter sido deputado estadual me deu uma certa autoridade e liderança para poder conseguir algumas coisas que como gestor privado/associativista/social não tinha conseguido. Para se ter uma ideia, na Associação Comercial uma das minhas bandeiras era o Instituto do Câncer dos Campos Gerais. Foi uma das únicas metas que não consegui obter êxito como presidente, mas como deputado parte eu consegui: as áreas de leucemia e linfomas que em abril/maio inaugura a ala no Hospital Regional.
O fato de eu sair para federal foi justamente porque a segunda fase do Instituto do Câncer, que é a parte infantil, necessitava de mais investimentos, cerca de R$ 20 milhões. E como federal seria possível. Uso a política como uma ferramenta para poder trazer esses benefícios para a cidade. Se existisse outras formas mais eficazes, estaria procurando também. Mas pelo o que eu senti até agora, é pela representatividade política que a gente consegue algumas coisas que como empresário e líder associativista não consigo.
O Instituto do Câncer, independente de política, eu tenho certeza que vou conquistar. Me sinto realizado pelo fato que começando como presidente da Associação Comercial, iniciando um trabalho com o Instituto Mundo Melhor e efetivando através da política. Teve erros e acertos. Esse trabalho pelo Instituto do Câncer, foi o que me proporcionou ser deputado estadual mais votado da história de Ponta Grossa e o líder em todas as urnas, e outras coisas também, como o Nota Paraná Solidária, investimentos na área da segurança, 12 leis aprovadas, tive várias conquistas, mas também neste caminho houveram percalços. Por exemplo, em 2006, eu tive essa vontade de poder ajudar e antes de ser candidato ajudei outras pessoas para tentar trazer o Instituto do Câncer. Ajudei a eleger deputado estadual em 2006, ajudei candidato a prefeito em 2008, em 2010 novamente, sempre com a proposta de que se ganhassem me ajudassem com o Instituto do Câncer, nunca pedi mais nada além disso. Quando vi que viravam as costas, fui candidato a prefeito. Em 2011 era presidente da Associação Comercial, e hoje me colocam em fotos com a Gleisi [Hoffman, deputada federal e presidente nacional do PT]. Só que as pessoas não sabem que eu a conheci quando era presidente e foi lá justamente para eu pedir o Instituto do Câncer. Ela prometeu ajudar e depois virou chefe da Casa Civil. Quando chegou a eleição de governador em 2014, o meu partido estava de vice dela, e ela falou que se independente se ganhasse, iria me ajudar com o Instituto. Eu acreditei. Depois ela virou as costas também e foi pega em um monte de esquemas de corrupção. Eu fui o primeiro a dizer que não compactuo com estas situações. A pontos positivos na política de se conhecer muitas pessoas boas que te ajudam, como negativos de muitas pessoas que você conhece e tenta seguir um caminho conjunto e te decepcionam. O mais importante na política é permanecer com aqueles que têm palavra, são leais e possuem uma linha de raciocínio parecida com a minha, de transparência e gestão.
É um ciclo da minha vida, não é porque perdi a eleição que tenho que me eleger novamente. Eu não vivo da política. Eu tenho os meus afazeres e a política só me tira recursos. E acredito que é assim que tem que ser. Tenho os meus próprios recursos para poder fazer política. E sabendo que as duas vezes que quase cheguei lá, foi de problemas que na política são muito complicados. Em 2012 a pesquisa do Ibope às vésperas da eleição induzindo as pessoas e, em 2018 fiquei entre os 30 mais bem votados. Não fui por um problema de um candidato a governador que abandonou todos os seus companheiros no último dia e a coligação que entrei foi a que tinha para o momento, com uma decepção muito grande da chapa que não fez mais cadeiras.
BJ – Em 2012 o senhor foi candidato a prefeito e foi o terceiro colocado, em 2016 o senhor não participou como candidato à Prefeitura e, neste ano, vem novamente para a disputa municipal, qual a sua principal motivação?
MP – Em 2016 muitas pessoas que não tem conhecimento dos meus princípios e diretrizes, imaginam que eu deixei de ser candidato porque fiz algum acerto. Não. Sempre deixei claro que tem duas coisas que não abro mão na política. Sou contra a reeleição, tanto é que se saísse para estadual estaria reeleito, e sou contra abandono de mandato pela metade. Eu estava representando na época 73 cidades. Fiz voto em 290 municípios. Aonde eu ia as pessoas me perguntavam se iria ser candidato a prefeito. Se eu fosse candidato e ganhasse, o meu suplente era da Fazenda Rio Grande. Você acha que ele iria atender a nossa região? Então perderíamos representatividade.
Agora, claro, acredito que a política é a arte de construir pontes e conversas. No dia que eu decidi não ser candidato a prefeito, tendo uma boa posição nas pesquisas, fui até o governo do Estado, que tinham me chamado, e entrei na base. Porque durante dois anos estava fora da base porque votei a favor dos professores, na questão do Paraná Previdência. Consegui aprovar leis, mas era pão e água. Quando o governo estadual queria trazer mais deputados para a base e me chamaram, eu já tinha tomado a decisão de não sair candidato, tive uma reunião com o governador e me perguntaram o que você quer? E eu falei somente duas coisas, quero a primeira fase do Instituto do Câncer e que seja aprovado o meu requerimento para que as notas sem CPF possam ser destinadas para as entidades, como na Nota Paulista. Peguei toda a regulamentação de São Paulo para discutir com a Secretaria da Fazenda e conseguimos aprovar a Nota Paraná Solidária. Aquilo fez com que eu pudesse trazer esses recursos pra cá. E deixei claro também que não votaria aumento de impostos ou algo que prejudicasse a população em geral.
Se eu fosse hoje deputado federal, se a lei permitisse estar entre os 30 mais votados em Brasília, poderia até estar lançando o PG+200, discutindo a cidade, mas não me colocaria como candidato. Teria uma enorme satisfação de estar servindo a minha cidade e região em Brasília. Como não tenho mandato, conclui os meus quatro anos como deputado estadual, e essa minha experiência e história que vem desde 2006, do CDL, Associação Comercial, Instituto Mundo Melhor, deputado e gestor de uma empresa que tem 200 pontos comerciais e 3.000 funcionários e está entre as melhores para se trabalhar no Brasil, acredito que tenho condições de oferecer o meu trabalho mais uma vez de forma coletiva para a cidade através da política. Porque aprendi que através da política nós conseguimos ser mais eficazes.
Poderia dizer que hoje me sinto mais preparado do que em 2012. Em 2012 estava com vontade. Este ano estou com vontade e preparado, porque além da experiência como gestor, tive quatro anos de experiência como deputado. Eu sei os meandros, os caminhos e os representantes para já no primeiro ano buscar os recursos para a cidade. Abrir a cidade para os demais representantes políticos da região que hoje está fechada. Muitos dizem que não vem para Ponta Grossa porque aqui o deputado federal, que atualmente está licenciado, faz parte da Prefeitura e o apoio vai ser sempre para ele. Temos mais de dez deputados eleitos que fizeram votos aqui. Tem gente que fez 10 mil votos aqui e não voltou. Temos a obrigação de chegar nesses representantes e pedir recursos. Porque hoje a Prefeitura está num grau de endividamento tão grande que se você não buscar recursos estaduais e federais esqueça. E eu tenho essa liberdade com os deputados federais, posso citar o Pedro Lupion, Felipe Francischini, a própria Aline Sleutjes que já está um pouco mais por dentro das situações para trazer recursos, e o Aliel é um cara que não concordamos da mesma ideologia, mas temos concordâncias no campo municipal: tem coisas que ele defende para a população de Ponta Grossa que eu também defendo. Além de que com o Governo estadual tenho um ótimo relacionamento com todos – ou quase todos [risos] -, mas principalmente a Casa Civil, Secretarias de Agricultura, Saúde, Segurança, Trabalho e o governador Ratinho Júnior, com quem me identifico muito, com relação à nossa história. Ele vem de uma família de origem simples, trabalhou na empresa dele por muitos anos e, mesmo não precisando, veio se dedicar à política porque entendeu que através dela as coisas podem ser melhores para a população. Tenho essa identificação com ele e somos muito amigos.
BJ – Neste final de semana, em seu programa de rádio, o senhor lançou a sua pré-candidatura, oportunizando à população a participar da elaboração do seu plano de governo com o lançamento de uma plataforma online, como isso funciona?
MP – Alguém esses dias escreveu que sou a favor do livre mercado, conservador nos costumes, que as minhas ações empresariais e como deputado foram mais no campo da direita, mas estou pedindo uma participação popular que é um campo de esquerda. Eu nem tinha me tocado disso. Acho que esse negócio de ideologias de esquerda e direita, quem se apega apenas a isso, não tem muito mais o que oferecer. Quando vemos em Ponta Grossa que teremos uma disputa polarizada entre o candidato de direita e de esquerda, pergunto onde está a competência, gestão e principalmente as propostas. E aí, como eu sempre discuti a cidade, ajudei a compor planos de governo em 2008, o meu plano em 2012, e ajudei em 2016. Tenho três planos de governo que muitas das propostas são atuais. Tive experiência nos campos político, associativista e social, e principalmente no campo de gestão privada. Ao invés de colocar as minhas ideias para avaliarem, vamos colocar as minhas, que por coincidência deram 200, e em 2023 Ponta Grossa vai fazer 200 anos, por isso PG+200, e acrescentar a elas complementos da população. De uma forma democrática e moderna usamos as redes sociais, mas também em uma conversa permanente com a população nas visitas aos bairros. Para se ter uma ideia, já temos 10 mil mensagens nas redes sociais e das 200 propostas, já aumentaram outras 20. Trazemos as ideias para o debate para avaliar a viabilidade técnica e financeira, dentro dos números que sabemos da Prefeitura. Tem muitas pessoas que estão hoje lá e outras que estão fora, mas que entendem da administração pública e estão nos ajudando. Todas as propostas dizendo o que, quando e como para ser apresentado para a sociedade um projeto para a cidade feito pela população.
Quem olhar vai achar coisas mais de direita, outras mais de esquerda, mas o que vale é que todas são eficientes para melhorar a vida da população e com viabilidade. Ela tem tudo, menos viés ideológico que eu imagino ser o menos importante, porque não soma nada. O que soma são os resultados.
Na segunda fase, a partir de 10 de março, vou levar para as lideranças associativistas e comunitárias, de bairros e entidades. Em abril começamos as tratativas políticas com o projeto para participarem conosco. Se houver uma parceria, vai ser por conta de realizar esse trabalho, não por troca de cargos/vantagens. Está no projeto que todos os cargos serão por indicação técnica, uma redução drástica de despesas sem interferir nos serviços essenciais. Já identificamos uma economia de R$ 150 milhões em quatro anos, recursos que poderiam ter sido usados para atender melhor a população. Vamos trabalhar com as lideranças políticas que entenderem esse projeto. Vai ser apenas quatro, no máximo cinco partidos. Não faço muita questão desse negócio de tempo de TV e fundo partidário. Quero fazer a minha campanha como fiz em 2012 e era menos conhecido. Foi com apenas três partidos e elaborando um projeto bem claro para a população.
Temos mais de 100 lideranças voluntárias. Tem muitos gestores, empresários pequenos, médios e grandes, lideranças associativistas me ajudando de forma direta e indireta. E estamos com muitas lideranças nos bairros, comunitárias, que vivem o dia a dia da comunidade. Não estão aqui em um partido, em uma frente partidária, uma ideologia, mas talvez seja isso que as pessoas estejam buscando.
Se quiserem me taxar dentro de uma ideologia, sou centro-direita. Mas presidente estadual do Solidariedade? Foi o partido que na época o Osmar Dias me indicou e quando perguntei para eles como é o trabalho, me disseram que no Paraná teria independência ideológica. Apesar que o Solidariedade hoje, se for pegar as últimas votações na Câmara, estão ligados à centro-direita. Mas no Paraná e em Ponta Grossa, tenho total independência para poder trabalhar dentro da minha ideologia, que é livre mercado, Prefeitura tem que cuidar de educação, saúde e segurança. As demais áreas é Parceria Público Privado (PPP). Uma gestão empresarial, com redução de custos, níveis técnicos e meritocracia. Os 26 anos de aprendizado que tive como empresário e os quatro anos que tenho como político com mandato. Acho que esse mix fará com que a cidade possa evoluir bastante.
BJ – Havia uma expectativa de uma união entre o seu nome e do deputado Aliel Machado para a disputa pela Prefeitura neste ano, que são os principais nomes da oposição ao prefeito Marcelo Rangel, isso é possível?
MP – Em 2014 tive a oportunidade de dobrar com três candidatos: a Elizabeth Schmidt, o Pedro Guerra e o Aliel. Na campanha que fiz com o Aliel, percebi que tem coisas, aonde tem mais convergências ligadas aos problemas da cidade do que divergências. As minhas divergências são mais no campo federal. E isso fez que no final do ano passado eu o procurasse e fiz uma proposta para ele: eu não tenho mandato e gostaria de ser candidato a prefeito, e saber se você poderia permanecer em Brasília. Mesmo com a vontade dele de ser prefeito, ele tem um mandato e poderia ajudar muito a cidade em Brasília e eu aqui lhe teria como um dos representantes naturais de Ponta Grossa.
Não sou oposição do prefeito. Temos que defender a alternância de poder. Já esta aí há muito tempo. São oito anos. Há vícios na política que o próprio gestor/prefeito acaba não enxergando.
Mas o Aliel pretende ser candidato mesmo como deputado federal e acho que vai ser importante para debater as ideias da cidade. É uma pena porque poderíamos unir várias frentes relacionadas à essa mudança para a cidade. Existem convergências no campo social, principalmente no atendimento às pessoas mais humildes, dos bairros. O Aliel sabe disso. Ele comentou que tento ir para um campo progressista, mas que não sou. Quem me conhece sabe que as minhas origens são humildes e eu nunca abandonei essas origens, nem a minha família. Avançamos fronteiras, mas não esquecemos as nossas raízes que tem uma relação muito próxima com a população mais humilde. Talvez em outras questões como o livre mercado e a gestão acima de uma simples política, divergimos. Eu não sonho ser prefeito de Ponta Grossa, eu me preparo.
Mas também tenho conversado com outras lideranças, um deles é o Jocelito, que temos uma convergência muito grande. O Álvaro Goes que queria muito ao meu lado. Estive nesse final de semana uma conversa muito forte com o senador Álvaro Dias e em breve também vou conversar com o senador Oriovisto Guimarães para que possamos ter um projeto único para Ponta Grossa. A família Zampieri, gosto muito do Ricardo, acho ele de extrema competência, um jovem com futuro promissor na política, e outros grupos. Depois de 10 de março, a minha pretensão é levar para todos essa proposta de união de forças e divisão de tarefas de uma grande frente de centro-direita na cidade, com a possibilidade de ter algumas alas da direita conosco. Tenho conversado com as lideranças do Aliança, ligadas à Aline, e do PSL, por intermédio do Francischini.
BJ – O Governo do prefeito Marcelo Rangel chega ao seu último ano. Que avaliação você faz da administração municipal e em seu ponto de vista, quais os principais desafios da próxima gestão para Ponta Grossa?
MP – Sempre comparo, colocaria tal pessoa para administrar a minha empresa? O Marcelo colocaria no Departamento de Marketing. Seria ótimo. Poderia promover a imagem da empresa. Cada um tem o seu lado forte. Alguns tem o lado do marketing, outros gestores, popular, técnico. Vejo que nesses últimos oito anos, Ponta Grossa avançou bastante pelo fato que despertou a cidade para muitos investidores, pela sua localização. A iniciativa privada foi quem fez com que a cidade pudesse crescer. Até a infraestrutura da cidade está sendo bancada pela iniciativa privada através das compensações. Teve pontos positivos, principalmente relacionados a educação, com as escolas em tempo integral, que herdou uma estrutura muito grande de CMEIs do Wosgrau, a segurança com o Ary Lovato, e os investimentos no aeroporto, que vai ajudar a cidade a criar mais empregos através de indústrias que poderão se interessar ainda mais pela cidade, devido a esse importante hub para São Paulo. Tem um secretário deles, que embora seja muito marrento e briguento, o Márcio Ferreira, que os próximos gestores precisam pensar que os secretários tenham trabalho integral. Ele faz um bom trabalho, mesmo que ainda tenhamos muitos problemas na infraestrutura, mas é porque trabalha 12 horas por dia. Os secretários têm que trabalhar o expediente inteiro e muitos não trabalham. Ponta Grossa merece ter um grupo de executivos trabalhando integralmente pela cidade.
A cidade está com uma administração mediana dentro dos limites do gestor atual. Mas que precisa avançar muito nos próximos anos em diversas áreas. Com a liberdade de continuar o que está dando certo e mudar aquilo que está errado. Por isso que precisa de alguém que não seja do grupo do atual prefeito. A continuidade com as mesmas pessoas é ruim para a cidade. O rumo é o mesmo, só que num carro mais potente, econômico e eficaz.
Temos objetivos no Ponta Grossa+200 que ainda não conseguimos, como colocar Ponta Grossa entre as 100 melhores do País para se fazer negócios, estamos muito longe das 100 mesmo sendo a 70ª cidade em tamanho; entre as 200 melhores cidades do País em gestão fiscal e entre as 20 do Paraná, para se ter uma ideia, no Paraná, da gestão fiscal, entre as 399 cidades, Ponta Grossa está na 270ª colocação, e dos mais de cinco mil municípios do País, estamos na colocação 4.000; tornar o ambiente público um local como um dos melhores para se trabalhar. A gestão de pessoas é fundamental. Entendo que o cidadão é um cliente e os funcionários públicos os colaboradores que precisam estar motivados, capacitados e ganhando bem, principalmente por meritocracia; entre as 100 melhores para se viver a partir do bem-estar populacional em todas as faixas etárias. Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Umuarama, Paranavaí, Guarapuava, Francisco Beltrão estão entre as 16 cidades do Paraná e Ponta Grossa não está; perseguir os principais indicadores econômicos e sociais através de metas claras e factíveis, inclusive cobrar a evolução das propostas, essa efetividade de planejamento tem que superar o marketing e a cada seis meses, avaliar cada secretário na distribuição de tarefas. Se não tiver alcançando um percentual mínimo, troca. Todas as ações que são feitas na cidade hoje, têm um lado mais marqueteiro do que efetivo de resultados. Temos que pegar as ações e ter objetivos. Se em oito anos não alcançou estar entre as 100/200 melhores de gestão, não houve objetividade nos seus projetos.