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Juntos na última eleição foram derrotados pelos irmãos Oliveira no primeiro e segundo turno. Nas eleições do ano que vem Pauliki e Plauto devem estar de lados opostos, disputando com dificuldades os dois uma cadeira na Assembleia Legislativa.
O deputado estadual Plauto Miró (DEM) não vive uma boa fase e a reeleição para o seu nono mandato não vai ser nada fácil. Com míseros 5 mil votos em Ponta Grossa, Plauto se reelegeu na última eleição com as ‘calças na mão’. Ele que já foi o Primeiro-ministro do Paraná, hoje é ‘persona non grata’ no governo do Estado.
O empresário Marcio Pauliki (SD) pode pedir ‘música no Fantástico’ após três derrotas para os irmãos Oliveira: Sandro Alex, secretário de Ratinho Júnior (ambos do PSD), e Marcelo Rangel (PSDB): 2012, 2016 e 2020.
Embora tenha sido o terceiro colocado na disputa pela Prefeitura no ano passado, Pauliki não possui base fora. Além do desgaste junto ao seu eleitorado que não acompanhou a sua decisão de apoiar a deputada estadual Mabel Canto (PSC) no segundo turno da eleição municipal.
Juntos na última eleição foram derrotados pelos irmãos Oliveira no primeiro e segundo turno. Um dos motivos da derrota de Pauliki no primeiro turno foi o apoio de Plauto, réu em ação proposta pelo Ministério Público na Operação Quadro Negro, que investiga desvios de recursos da educação.
No segundo turno Plauto apoiou veladamente Mabel na disputa pela Prefeitura.
Nas eleições do ano que vem Pauliki e Plauto que cultivam uma relação desde a eleição de 2014, devem estar de lados opostos, disputando com dificuldades os dois uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Hoje, 25, Plauto Miró informou nas redes sociais que está em quarentena devido a infecção pela Covid-19, mas que passa bem.