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As negociações tem tomado tempo e tirado o sono dos dois que se elegeram com o apoio do PT, mas após a derrocada de figuras como a senadora Gleisi Hoffmann (PT), com quem se abraçaram na última eleição, tentam se descolar da imagem de petistas
O deputado estadual Márcio Pauliki (PDT) e o deputado federal Aliel Machado (REDE) perambulam entre as siglas partidárias sem saber onde vão se abrigar. As negociações tem tomado tempo e tirado o sono dos dois que se elegeram com o apoio do PT, mas após a derrocada de figuras como a senadora Gleisi Hoffmann (PT), com quem se abraçaram na última eleição, tentam se descolar da imagem de petistas.
Pauliki é o mais perdido. Promete seguir o caminho de Osmar Dias (PDT), pré-candidato ao governo do Estado, mas enfronhado na base do governador Beto Richa (PSDB), anda chifrando o ‘urtigão’ com a vice-governadora Cida Borghetti (PP), procurando abrigo no PSB e até no PSDB – que irá confirmar o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, como seu comandante na região dos Campos Gerais nos próximos dias.
Aliel cogitou até regressar para o PCdoB, partido pelo qual foi eleito e depois trocou pela REDE, ambos puxadinhos do PT na Câmara Federal. Espera a definição do diretório nacional do PSB em março e mantêm conversas ainda com o PDT e o PR.
A definição partidária afeta as bases e se percebe nas negociações dos dois que não existe um posicionamento político e muito menos ideológico definido.
Enquanto isso, o deputado federal Sandro Alex (PSD) surfa em Ponta Grossa e na região. Comemora a aprovação da administração do irmão na Prefeitura de Ponta Grossa e conta com uma base de apoios muito bem montada e cuidada ao longo do seu mandato na região dos Campos Gerais, Centro Sul e Norte Pioneiro. Sandro goza de prestígio junto à direção estadual e nacional do seu partido, sendo a referência da candidatura de Ratinho Júnior (PSD) ao governo do Estado na região.