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De acordo com o chefe da Casa Civil Guto Silva, investimentos públicos, concessões e a força do agronegócio vão impulsionar a saída da crise instalada pela pandemia do coronavírus.
O Governo do Paraná estuda estratégias para a retomada da atividade econômica, fortemente afetada pela pandemia do coronavírus. De acordo com o chefe da Casa Civil Guto Silva, para os próximos meses estão previstos investimentos de R$ 600 milhões em infraestrutura e desenvolvimento urbano e a aceleração dos projetos de concessões.
“Acreditamos que se colocarmos em curso obras e investimentos teremos condições de aquecer a economia com rapidez. Queremos sair rápido da crise”, diz.
Entre as obras estão a engorda da Orla de Matinhos e a reestruturação das rodovias PR-092, no Norte, da PR-280, no Sudoeste, e da PR-323, entre Umuarama e Cianorte. “São projetos estratégicos de infraestrutura que ampliam a capacidade de escoamento da produção agrícola, a segurança do tráfego e que geram rapidamente muitos empregos”, explica.
Silva acrescentou que o projeto de retomada paranaense conta a seu favor com a força do agronegócio, que responde por mais de 30% do PIB estadual. “O Porto e a Ferroeste, por exemplo, não pararam de funcionar, seguindo todo o protocolo sanitário, e bateram recorde de movimentação mesmo durante o período de pandemia. E ainda tivemos uma supersafra, com preços das commodities bastante elevados. Isso vai permitir uma liquidez nas áreas agrícolas do Estado. O agronegócio será um grande ativo do Paraná para sair da crise”.
O retorno das atividades econômicas, explica o chefe da Casa Civil, será gradativo e dependerá do controle da doença no Estado. O Governo vai avaliar continuamente os números de casos confirmados do coronavírus, de mortes e a capacidade das UTIs.
Guto Silva explicou que com o aumento previsto da testagem da população, as decisões econômicas terão amparo científico. O Paraná vai passar de mil para 5 mil testes diários, um recorde no País. “Testando mais poderemos rastrear melhor o vírus e planejar a abertura com segurança para a população”, acrescenta. (Com AEN)