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Às vésperas de completar 55 anos, a UEPG se consolida como uma Universidade pública, gratuita e de qualidade que valoriza a inclusão e a diversidade.
O Governo do Paraná chegou a 2022 com o maior investimento em ensino superior dos últimos anos. A fatia executada do orçamento destinada às sete instituições e quatro hospitais chegou a 6,91% da Receita Corrente Líquida neste ano. O percentual representa um aporte de R$ 2,9 bilhões com as universidades e hospitais, e a previsão é atingir, ainda em 2022, 7,32%, ou R$ 3,1 bilhões, ante RCL de R$ 43,1 bilhões.
Em 2019, o investimento total nas universidades estaduais de Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM), do Centro-Oeste (UNICENTRO), Oeste (UNIOESTE), Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (UNESPAR), além dos hospitais universitários, foi de R$ 2,6 bilhões (6,79%). Além disso, foram R$ 2,7 bilhões (cada) em 2021 e 2021, o que representou 6,54% e 6,39% do orçamento, respectivamente. Somados, os investimentos já ultrapassam R$ 11 bilhões.
Esses recursos ajudaram a custear e reequipar os hospitais das universidades estaduais de Londrina (UEM), Ponta Grossa (UEPG), Maringá (UEM) e do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Os valores totais foram de R$ 764 milhões em 2022, R$ 519 milhões em 2021, R$ 652 milhões em 2020 (ano da pandemia e de investimentos em leitos nesses hospitais) e R$ 612 milhões em 2019.
Também foram empregados recursos para contratação de profissionais, equipamentos, construção e reforma de laboratórios, melhorias das condições de pesquisa, extensão e ensino, e fomento da pesquisa científica e tecnológica, por meio do financiamento de 598 projetos estratégicos para o Estado.
“Os investimentos destinados ao ensino superior na minha gestão garantiram aos paranaenses qualidade, valorização profissional e apoio ao desenvolvimento regional. Desde 2019, as instituições passaram a se conectar de maneira mais intensa com o setor produtivo, ganharam leis mais modernas de financiamento e gestão e ampliaram a cobertura de ações de integração regional e comunitária”, destacou o governador Ratinho Junior (PSD).
Segundo ele, os números demonstram o compromisso com a ciência e com o ensino superior público, gratuito e de qualidade. O sistema estadual de ensino superior oferece cursos de graduação de qualidade nas mais diversas áreas do conhecimento; ensino de pós-graduação com reconhecimento no meio científico; desenvolve pesquisa básica e aplicada; e promove a extensão, a cultura e a cooperação técnica científica institucional nacional e internacional.
“As universidades estaduais desempenham papel relevante para o fomento da pesquisa científica e tecnológica nos ecossistemas de inovação do Paraná, promovendo a cultura empreendedora orientada para o mercado. O meio acadêmico contribui diretamente com o suprimento de capital humano, pesquisa colaborativa com os setores produtivos empresariais, publicações científicas, depósito de patentes e articulação de negócios inovadores, que geram crescimento socioeconômico, baseado em uma economia do conhecimento”, complementou Ratinho Jr.
MELHORIAS – Desde 2019, o Governo do Estado realizou grandes intervenções no ensino superior estadual, potencializando a produção acadêmica. As ações passaram pela criação da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), que aglutinou várias áreas técnicas do Estado, e as parcerias com a Fundação Araucária e o Sistema Estadual de Parques Tecnológicos (Separtec).
O Governo modernizou estruturas físicas e os hospitais universitários; novos cursos foram implementados, como o de Física Médica na UEM e Direito na Unicentro e na Unespar; e foi reforçado, de maneira permanente, o acesso universal à educação gratuita.
Outro ponto importante foi a Lei de Inovação do Paraná, que regulamentou mecanismos para compartilhamento dos ativos de ciência e tecnologia das universidades com setores da sociedade, para que a economia seja baseada no conhecimento e busque soluções nas áreas de sustentabilidade social e ambiental para a agricultura e a indústria alimentícia, saúde, transportes, entre outras atividades.
Já a Lei Geral das Universidades (LGU) passou a estabelecer os parâmetros a partir dos quais elas serão financiadas, assegurando estabilidade no financiamento e liberdade para que cada universidade decida onde e como aplicar seus recursos. Antes dela as universidades eram obrigadas a aplicar os recursos naquilo que o governo determinava, sempre com contingenciamentos, o que impedia a execução orçamentária pelas instituições.
Além disso, foram realizadas iniciativas como o Paraná Empreende Mais, que levou cursos de formação empreendedora gratuitos para centenas de jovens e empresários; o Vale do Genoma, que orienta pesquisas e desenvolvimento em genômica e inteligência artificial aplicada à saúde, agropecuária e meio ambiente; e o Programa de Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), lançado nesta gestão, que estimula a produção do resultado de pesquisas acadêmicas com potencial de mercado.
RESULTADOS – E os resultados são incontestáveis e podem ser medidos com indicadores recentes. As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP) e do Paraná (Unespar) somam 70 cursos de graduação com alto nível de qualidade, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2021, divulgado neste mês.
As instituições estaduais paranaenses participaram da avaliação com 168 cursos, entre licenciaturas e bacharelados. Desse total, seis cursos conquistaram nota 5, sendo três da UEM, dois da UEL e um da UEPG; e 64 cursos obtiveram nota 4 – 15 da UEL, 14 da Unespar, 13 da Unicentro, 11 da UEM, seis da UENP e cinco da UEPG. Esse grupo atingiu os conceitos máximo de classificação. (Com assessoria)