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Será que o seu Jeroslau Pauliki, empresário dono das lojas MM, mais uma vez vai desfilar em Ponta Grossa ao lado do filho deputado apoiando um comunista?
Será que o seu Jeroslau Pauliki, empresário dono das lojas MM, mais uma vez vai desfilar em Ponta Grossa ao lado do filho deputado apoiando um comunista? Esta pergunta foi feita na última semana depois que o deputado estadual Márcio Pauliki ciceroneou o pré-candidato a Presidente do Solidariedade – o qual é presidente estadual –, Aldo Rebelo, em uma série de compromissos na Capital paranaense.
Rebelo é comunista de carteirinha – militou por 40 anos no PCdoB e trocou o partido pelo PSB no final do ano passado, foi parar no Solidariedade do deputado federal Paulinho da Força (SP) após de ter sido preterido no PSB pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa – que depois declinou de ser candidato, e foi ministro nos governos Lula e Dilma.
Pauliki andou com o comunista a ‘tiracolo’ em audiência com a governadora Cida Borghetti (PP), desfilou pelo plenário da Assembleia Legislativa, e visitou o ex-prefeito da Capital, Gustavo Fruet (PDT), pré-candidato a deputado federal.
Escrevemos em abril que caso o Solidariedade confirmasse a candidatura do comunista Aldo Rebelo à Presidência da República, Pauliki na condição de presidente estadual da sigla teria que apoiá-lo, mas fomos rechaçados por seu Jeroslau que cobrou explicações do filho deputado, que disse em uma publicação feita no Twitter ter autonomia para apoiar a candidatura do senador paranaense Álvaro Dias para Presidência. Para quem apoiaria Álvaro, Pauliki se mostrou um bom cicerone do pré-candidato comunista à Presidente.
Em 2014, os Pauliki’s – pai e filho – apoiaram a candidatura da senadora Gleisi Hoffmann (presidente nacional do PT) ao governo do Estado. Desfilaram com Gleisi por toda a cidade, em eventos como o Mérito Empresarial da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG). Já em 2016 foram para as ruas pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que também recebeu o apoio do deputado e depois se disse “arrependido”.
Pauliki se mantém no campo da esquerda. Um dia ao lado do MST (relembre), no outro ao lado do pré-candidato à Presidente comunista Aldo Rebelo (SD).