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A mãe e a esposa, de Guilherme de Quadros Becher, presente no momento da morte do empresário, e o irmão de Guilherme, prestaram depoimento hoje, 27, na 13ª Sub Divisão Policial de Ponta Grossa, uma semana após os fatos, sobre o ocorrido.

O caso aconteceu na noite da última quarta-feira, 20, após um desentendimento entre o vereador e o empresário, que eram vizinhos em um condomínio de chácaras de Ponta Grossa – cidade que fica a cerca de 48 km de Castro.

O estopim, foram barulhos feitos por crianças da família do vereador. Após uma discussão, Becher fez disparos em sua residência e, na sequência, após o vereador, amigos e familiares vierem ‘tirar satisfações’ no portão da residência do empresário, quando houve uma suposta troca de tiros entre os dois, atingindo Guilherme fatalmente.

Segundo depoimento de familiares, narrados pelo advogado da família, ao sair da residência, após provocações feitas pelo vereador e amigos e familiares, como “onde está o machão agora?”, num total de oito a nove pessoas adultas, no portão da sua residência, onde já estavam a sua mãe e esposa, Guilherme saiu para fora e deu um tiro no gramado ao lado do portão. No momento do tiro, as demais pessoas ligadas ao vereador correram para a residência, permanecendo apenas Neto Fadel, que alvejou o empresário. Cambaleando, ele teria atravessado a rua e, mesmo caído ao chão, o vereador continuou atirando até descarregar a sua pistola.

As investigações prosseguem e os laudos periciais podem ser decisivos para esclarecer a real situação que ocorreram os fatos. O inquérito, apurado até então como legítima defesa, pode passar para homicídio ou excesso na legítima defesa, quando a vítima, para repelir a injusta agressão, extrapola os limites de sua legítima defesa, conforme informou a Polícia.

Familiares e amigos de Guilherme realizaram uma manifestação pacífica hoje em frente à 13ª Sub Divisão Policial, cobrando justiça pela morte do empresário.