Ilustração
“Capo” ganhou força desde a queda do “Menino Prodígio”, ao tomar a frente dos 'negócios da família'. Há quem aposte que a sua casa está para cair, devendo sair algemado e levando junto o seu chefe
Corre nos bastidores da política, que “Capo”, como foi apelidado pelo próprio chefe pelo cargo de elevada importância que ocupa, acompanhado do seu fiel escudeiro “Bezerrinho”, realizaram recentemente uma viajem de negócios e diversão na terra das Cataratas e da Tríplice Fronteira.
“Capo” integraria uma investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) por manter encontros em Foz do Iguaçu com um dos monitorados de uma operação envolvido em fraudes na área da saúde, que teria ramificações locais.
Além desses encontros, “Capo” e “Bezerrinho” estiveram em Foz do Iguaçu em reuniões com empresários para ‘prospectar’ negócios fraudulentos de uma autarquia. Aproveitando a estadia, a dupla esticou a viagem pra passar uma noitada na jogatina em casinos paraguaios, vício de “Capo”.
Há quem conte que somente dias atrás o chefe tomou conhecimento das reais intenções da dupla junto ao empresariado de Foz e não teria gostado nada. Isso porque um dos empresários encontrou casualmente com outro integrante do grupo em um restaurante da Capital paranaense, e foi tirar referências sobre “Capo”.
“Capo” ganhou força desde a queda do “Menino Prodígio”, ao tomar a frente dos ‘negócios da família’. Além do desgaste que acumula no meio político e na sociedade, há quem aposte que a sua casa está para cair, devendo sair algemado e levando junto o seu chefe, com quem mantém relações umbilicais.