5 de março de 2018

‘Na aba’ de Aliel, Pauliki ‘faísca-atrasada’ agora quer seguir Osmar no PSB

Divulgação

Todos estão querendo o apoio da família Schmidt. Mas Pauliki se expôs ao ridículo

‘Num mato sem cachorro’, o deputado estadual Márcio Pauliki (PDT) soltou mais uma ‘pérola’ em seu Twitter ontem, ao publicar uma foto tirada com o empresário Lourival Schmidt, marido da vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSB), em uma churrascaria da cidade. “Sobre o PSB a possibilidade de seguirnos com o Osmar Dias é boa. Tenho recebido convites de diversos partidos mas em relação a este em especial quero deixar claro meu respeito ao comando local .. até porque são grandes empreendedores que geram muitos empregos em nossa cidade! [sic]”, escreveu.

Todos estão querendo o apoio da família Schmidt. Após o anúncio da filiação de Aliel no PSB, o deputado federal Sandro Alex (PSD) recepcionou Elizabeth em seu gabinete em Brasília. Mas Pauliki se expôs ao ridículo.

Um partido na mesma região não tem dois caciques. E o comando do PSB na região foi dado ao deputado federal Aliel Machado pelo presidente nacional, Carlos Siqueira, o mesmo que discute com Osmar Dias a sua filiação para a disputa ao governo do Estado. Aliel tem garantias de Siqueira. Entrou no PSB junto com o deputado federal Alessandro Molon (RJ) em um projeto de crescimento e resgate das origens do partido. Além disso, foi respeitoso, como a própria vice-prefeita reconheceu em nota, ao procurar o comando local da legenda para discutir a sua entrada no partido.

A ideia de Pauliki se filiar ao PSB reforça a tese bastante comentada no meio político que ele disputará mesmo a reeleição de deputado estadual, o que com a ida de Osmar para o PSB e o consentimento de Aliel, talvez pudesse se tornar possível a sua ida para o partido.

Pauliki teria sido convidado a se retirar do PDT pela direção nacional após críticas abertas aos posicionamentos do partido, e recebido recusas do PP (que abriu somente a chapa de deputado estadual), PSDB e DEM. No PSB, é ‘faísca-atrasada’. Recebeu o convite do Podemos para entrar como ‘soldado’. Teria ouvido do próprio senador Álvaro Dias que o comando do partido na cidade será do advogado Renato Guasque, amigo pessoal do senador e representante do grupo do ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho, e do empresário Álvaro Scheffer, desafeto de Pauliki, e que no ano passado casou a sua filha com o filho do senador.

Dizer que vai entrar no partido para disputar a eleição na mesma região com Aliel só mostra o desespero de Pauliki em busca de uma sigla que lhe dê abrigo.


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