A maior parte da dívida, R$ 18,6 milhões é de parcelas vencidas no governo do prefeito Marcelo Rangel. As demais, R$ 7,2 milhões são da gestão do ex-prefeito Pedro Wosgrau
Após solicitar autorização legislativa para parcelar uma dívida com a Companhia Paranaense de Energia (COPEL), o Poder Executivo encaminhou para a Câmara Municipal ontem em regime de urgência projeto de lei para realizar o parcelamento de uma dívida de R$ 25.958.558,41 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da Contribuição Social (CS) dos servidores municipais, em 60 vezes junto à Caixa Econômica Federal. A maior parte da dívida, R$ 18.678.295,37 é de parcelas vencidas no governo do prefeito Marcelo Rangel (PPS). As demais, R$ 7.260.263,04 são da gestão do ex-prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB).
Com o parcelamento, o Município reitera o compromisso com outro parcelamento, no valor de R$ 73.375.917,36 firmado pelo ex-prefeito Pedro Wosgrau em 2011, relativo a débitos do FGTS referente ao período de 05 de 2004 a 05 de 2011, amortizados em 180 parcelas mensais e sucessivas. Somados os dois parcelamentos, a dívida chega a R$ 99.334.475,77.
“A ação permitirá ao Município redimensionar a dívida perante o Fundo, bem como torná-la mais conforme com a atual escassez de recursos decorrente da desaceleração da economia que tem frustrado a execução orçamentária de diversos Municípios de nosso país”, justifica o prefeito Marcelo Rangel em mensagem enviada para a Câmara Municipal.