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“Mumuzinho de Ponta Grossa”, “Lulu Dedos Rápidos”, “Magrão”, “Lulu el magro”, não importa a alcunha usada pelo meliante nos golpes que aplica, importa é que ainda está por aí, lépido, fagueiro e pimpão, desfrutando da grana levantada nos seus golpes e tentando culpar outros por seu mau caráter. Até quando? Parece que depois de tudo isso, seu ex-padrinho político quer distância e gaiola para esse passarinho que não demora, vai cantar no xadrez.
Pregando que o achado não é roubado, o rábula que dava plantão no Taguaré, engendrava o golpe perfeito, mas, dessa vez o meliante se deu mal e acabou perdendo o cargão que ocupava em Paranaguá, logo depois que suas falcatruas do passado e as que estava preparando para o futuro, foram descobertas pela diretoria de lá. Agora chora suas mágoas ao longo do segundo planalto em alto e bom som, como uma criança mimada que perdeu o pirulito e busca colocar a culpa por sua defenestração em alguém e não nos seus, digamos assim, desvios de caráter e conduta.
Há não muito tempo, com escrúpulo zero, o gabola, que chegou em Paranaguá rechonchudo e depois saiu com as calças caindo, firmou uma espécie de acordo com a empresa responsável pela limpeza dos caminhões que opera em Paranaguá. Ele lançava mão de forma criminosa do restante da carga de grãos que ficavam nas carrocerias desses caminhões e levava, pimpão, belo e formoso, para alimentar os bois da fazenda dele.
Mas não era só isso não! Feliz e faceiro com a falcatrua que lhe rendia boa grana, “Lulu Dedos Rápidos” espichou os olhos para a classificação de grãos e cheio de poder concedido pelo cargo que ocupava, resolveu faturar mais uma graninha “por fora” com isso também. Tanto fez, que conseguiu mudar a empresa responsável pelo transporte dos grãos inspecionados, que depois de coletados eram doados ao final do mês para instituições de caridade. Tudo ia bem no esquema, mas, após reclamações de algumas entidades que não estavam mais recebendo o produto que era desviado para os boizinhos do “Lulu Dedos Rápidos” e sua quadrilha, a treta toda foi descoberta e até mesmo o povo da Capital e de Ponta Grossa descobriram que o nada nobre “Magrão”, estava vendendo essas sobras e embolsando o dinheiro. O esquema era tamanho, que “Lulu Dedos Rápidos”, agora também conhecido como “Lulu, el magro”, levou para Paranaguá, uma outra empresa de transportes que fazia o transporte dos desvios e ainda alugou um barracão na periferia da cidade para servir de esconderijo e base da quadrilha e suas das falcatruas.
Diz o ditado que uma vez golpista, sempre golpista. E “Lulu, o agora el magro”, fez valer a regra. Mais uma vez, usando do cargo e da influência, o já famigerado vigarista roubou da principal empresa de operação ferroviária que opera em Paranaguá um caminhão de dormentes e requisitou emprestado um outro caminhão para transporte e uma máquina para carregar e descarregar o produto do furto, que se suspeita, que tenha sido entregue lá, na fazenda da família.
“Mumuzinho de Ponta Grossa”, “Lulu Dedos Rápidos”, “Magrão”, “Lulu el magro”, não importa a alcunha usada pelo meliante nos golpes que aplica, importa é que ainda está por aí, lépido, fagueiro e pimpão, desfrutando da grana levantada nos seus golpes e tentando culpar outros por seu mau caráter. Até quando? Parece que depois de tudo isso, seu ex-padrinho político quer distância e gaiola para esse passarinho que não demora, vai cantar no xadrez.