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O Ministério Público pede que seja instaurado inquérito junto à Polícia Federal, a perícia técnica dos bens apreendidos, a oitiva de Adão Matozo (suspeito da prática do crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral), membros da Coligação de Mabel e de Jocelito Canto.
O Ministério Público solicitou à Justiça Eleitoral, que seja instaurado inquérito junto à Polícia Federal, para investigar suposta compra votos em favor da ex-candidata a prefeita e deputada estadual Mabel Canto, derrotada no segundo turno das eleições municipais. “Em relação aos bens cuja apreensão ainda constam nos autos, não se pode ignorar os indícios da prática, ao que parece, do crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral. Consoante Relatório da Autoridade Policial Federal em ID 47868438, p. 5, o Noticiado ADAO estaria nesta cidade durante o segundo turno das eleições municipais a fim de angariar votos para a então candidata MABEL CANTO”, descreve o promotor eleitoral Rafael Muzy Bittencourt, na representação.
Adão Matozo teve apreendido no dia do segundo turno da eleição (15 de novembro) o veículo, papéis, dinheiro, pen drive e aparelho celular. Após requerimento, foi deferido pedido de restituição do veículo e papéis apreendidos.
Ainda segundo o MP, Adão “mantinha conversas com pessoas no WhatsApp fazendo menção a tal fato, sendo que entre as pessoas com quem o Noticiado mantinha contato está identificado como “Dep. Jucelito”, indicando se tratar, possivelmente, de JOCELITO CANTO, que como sabido, é pai da candidata Mabel”.
O MP pede que seja instaurado inquérito junto à Polícia Federal, a perícia técnica dos bens apreendidos, a oitiva de Adão Matozo, membros da Coligação de Mabel e de Jocelito Canto.
A reportagem tentou contato com os citados Adão Matozo, que não reside em Ponta Grossa, Mabel e Jocelito Canto, mas não obteve respostas.