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São três lojas francas na cidade paranaense - Cell Shop, Liberty Duty Free e Duty Free Wines - e esperada a instalação de mais duas: uma especializada em vinhos na Avenida das Cataratas e outra no Aeroporto Internacional das Cataratas.
Dados da Receita Federal apontam o movimento de US$ 5,7 milhões (R$ 29 milhões) no primeiro semestre nas vendas de produtos importados pelas lojas francas de Foz do Iguaçu. São três lojas francas na cidade paranaense – Cell Shop, Liberty Duty Free e Duty Free Wines – e esperada a instalação de mais duas: uma especializada em vinhos na Avenida das Cataratas e outra no Aeroporto Internacional das Cataratas.
Outra cidade brasileira com free shops é Uruguaiana (RS) que registrou vendas de mais de US$ 8 milhões no primeiro semestre com suas 10 lojas francas. A expectativa das lojas de Foz é superar as vendas da cidade gaúcha com o aumento da visitação turística e com o incentivo da cota extra de mais US$ 500 para compras nas lojas de Ciudad del Este. Em suma, quem vem para Foz tem uma cota de US$ 1.000 de compras (US$ 500 nas duty free e mais US$ 500 nas lojas paraguaias).
Segundo a Receita Federal, 90% dos compradores nas lojas francas de Foz são brasileiros, 7,6% uruguaios, 1,9% argentinos e 0,5% de outras nacionalidades.
SEGUNDO SEMESTRE – Jorbel Jacson Griebeler, da Cell Shop, uma das maiores lojas de departamentos de Ciudad del Este com uma unidade em Foz do Iguaçu, disse que o resultado das vendas da loja brasileira é muito considerável porque o país acaba de sair de uma pandemia. “Mesmo com apenas três lojas, temos um grande potencial de crescimento. Também temos que levar em conta a quantidade de voos a Foz neste momento. Tínhamos 35 voos diariamente e hoje temos apenas 12”.
Griebeler espera ainda o aumentos dos voos para Foz e acredita “num segundo semestre com muito mais resultados”.
O presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Stremel Barros, disse que as lojas francas são de extrema importância para as regiões de fronteira e qualificam o turismo de compras, criando mais emprego e renda. “As lojas francas ainda estão em um processo inicial, mas não tenho dúvidas de que essas lojas possam aumentar seu mix de produtos e agregar cada vez mais para as regiões turísticas”.
Ademais do aumento no fluxo de turistas registrado neste ano, em especial nas férias de julho, no segundo semestre, no Brasil, ainda haverá feriados no meio da semana, que estimulam o turismo regional em setembro (dia 7) em outubro (dia 12), em novembro (dia 2), e ainda o feriado prolongado em 15 de novembro. A partir do final de novembro, as lojas vão promover as “black friday”, além das compras de natal e ano novo.
As informações são do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras. (Com assessoria)