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O presidente da Câmara Municipal, vereador Daniel Milla (PV), esteve na última segunda-feira, 1º, na Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), em reunião com a diretoria, para convidar a entidade a apresentar propostas para a nova lei de concessão do transporte coletivo na cidade, cujo contrato atual encerra em 2022. “É um tema muito importante a nova concessão em 2022. Um momento que precisará ser feito um novo procedimento licitatório com a participação de mais empresas. Estamos desde já iniciando os projetos, debatendo com a sociedade e a população para que possamos ter uma lei bem elaborada para a nova concessão”, explica Milla, informando que a ACIPG criou um grupo de trabalho para apresentar propostas.

O presidente da Câmara avalia que a discussão com antecedência da elaboração do novo modelo de concessão, irá permitir maior participação da sociedade e dos usuários. “A quantidade a ser licitada, se faremos uma divisão em lotes na cidade, as exigências, a qualidade, eficiência e fiscalização, a implantação do cartão temporal, a bilhetagem eletrônica, etc. É importante debatermos esses assuntos para que não chegue lá na frente, a alguns meses da licitação, e venha a ser apresentado um projeto sem um real debate”, defende o parlamentar.

Milla acredita que a atual concessão não planejou o aumento da demanda do transporte coletivo. “A cidade cresceu e se desenvolveu e não conseguimos mudar o contrato sem infringir o equilíbrio econômico e financeiro do transporte coletivo. Existe muita deficiência na qualidade do transporte público, devido à falta de pontos de ônibus cobertos, um tempo de espera muito grande, linhas superlotadas em horários de pico, que temos cobrado do Poder Executivo, mas sempre barra na questão do contrato”, aponta o presidente do Legislativo. “É por isso que o contrato antes de ser firmado, precisa ser muito bem elaborado”.

AÇÃO POPULAR – Daniel Milla revelou que estuda uma ação popular contra a Viação Campos Gerais (VCG) que pode, se acatada, acabar com o monopólio da concessionária. “Temos o entendimento que a empresa atual poderia estar fazendo a gestão das linhas vencidas na licitação e não nas demais. Deveria haver nova licitação nas outras linhas, porque são diferentes do edital lançado”, alega o presidente da Câmara Municipal.